Revista EngWhere
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ORÇAMENTOS, PLANEJAMENTOS E CANTEIROS DE OBRAS USINAS HIDRELÉTRICAS, BARRAGENS, PONTES E TERRAPLENAGEM
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Ano 02 • nº 13 • 01/11/2002 NESTA EDIÇÃO
Obra Digital: A Internet como Ferramenta do Orçamentista O Permanente e o Mutável na Educação
Meio Ambiente: Problemas Ambientais - II
Gestão: novo Colaborador |
Tudo que é humano necessariamente retrocede quando não avança. - Edward Gibbon
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OBRA DIGITAL |
A INTERNET COMO FERRAMENTA DO ORÇAMENTISTA
Minuta de uma das seções do curso do EngWhere: O Orçamento como Matéria da Engenharia
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Procuraremos abordar a utilização da Internet como ferramenta para agilizar e baratear os orçamentos de obras, e também para a busca ou divulgação de informações técnicas e ampliação de bases de dados.
Serão apresentados os principais recursos e serviços que dispõe a Internet, tais como: correio eletrônico, comércio eletrônico, listas de notícias e discussão, e a procura e cópia de textos, enfim, os rumos que estaremos sendo levados, já que o setor de Engenharia encontra-se ainda muito superficialmente na Rede.
Introdução Desordenada e assustadoramente tem crescido o número de usuários da Net e com isto, vem aumentando a disponibilidade de informações, conhecimento e recursos, e são tantas as facilidades que não é novidade se dizer que estamos muito próximos de uma condição sine qua non ao Orçamentista.
Mais que isto, está se transformando em nova fonte de conhecimento, e complementando a formação do profissional, como o fizeram o rádio, a televisão e o cinema, com vantagens sobre estas, por veicular além de imagens e sons, matérias escritas e sujeitas à edição.
Correio eletrônico / WEB O correio eletrônico (em inglês e-mail e em Portugal correio-e) constitui o principal veículo para a troca de mensagens entre pessoas ligadas à rede. É mais barato e mais rápido que o correio normal e supera em eficiência, na maioria dos casos, o telefone e o fax.
Apresenta a grande vantagem de se trocar arquivos, permitindo, após a coleta de preços dos materiais, minimizar os serviços de digitação para se elaborar orçamentos: ao serem compostos os preços, os insumos poderão ser lançados através de simples comandos de copiar-colar, ou com ferramentas de importação em grupo. E, como a geração de planilhas e relatórios é automática, o trabalho braçal de digitação, se resumirá ao lançamento de quantitativos.
A tarefa mais aborrecida dos orçamentos talvez seja o ritual das cotações de preços de materiais e serviços, sempre junto aos mesmos fornecedores sem que, na grande maioria das vezes, se concretize compras. Com a Internet a dificuldade tende a ser superada. O repasse dos preços pelo Fornecedor, que os terá cadastrados em planilhas eletrônicas, ou em arquivos HTML, tornar-se-á rotina, ou tarefa de seu próprio marketing. Como as informações dos produtos poderão também ser enviadas tanto através de imagens como de textos, haverá ainda, para ambas as partes, significativa redução nos custos de impressos e correios.
Devemos considerar ainda os serviços expontâneos de informações de preços, como os da Eletroleste, que disponibiliza em seu site ( www.eletroleste.com.br/ ) com preços de 12.000 produtos em arquivos Excel (próprios para serem lançados em bloco nos Armazéns Gerais do EngWhere, com seus recursos de importação de dados), ou prestadoras de serviços como a Construironline ( www.construironline.com.br/ ) que cota preços de materiais e fornecedores nas principais cidades do país e dispõe informações sobre licitações, e outras assuntos de interesse do Engenheiro. O próprio DNER ( www.dner.gov.br ) disponibiliza para download suas mais de 1.200 composições de preços.
A WWW é ainda fonte inesgotável de oferta de consultores, especialistas e profissionais de todas as áreas da Engenharia, que eventualmente poderão prestar serviços complementares no orçamento. Dispõe, ao alcance do mouse, jornais e revistas especializadas (www.engenhoeditora.com.br), Normas Técnicas (www.abnt.com.br ), canais de serviço como fóruns, eventos, cotações online, etc.
e-procurement (B2B) Segundo a Gazeta Mercantil "as compras feitas pela Internet (e-procurement) podem gerar uma economia de 5% a 15% para as empresas" e, como no processo de cotação, "quem está trabalhando com o comércio eletrônico têm obtido real ganho no tempo de negociação".
Sua utilização entretanto está atualmente restrita às mega-empresas, que geralmente são também as que definem a tendência geral. As expectativas são de ampliar-se e, ao ser adotado pela massa das pequenas e médias empresas, deverá suplantar todas as outras formas de comércio tradicionais.
Newsletters A prática do SPAM e o receio de vírus, que também são distribuídos em abundância pela rede, têm dificultado a expansão dos Newsletters. Trata-se de informações de interesse do profissional ou das empresas, que são disponibilizadas gratuitamente pelos mais diversos fornecedores, em forma de jornais, revistas, etc., ao interessado que, para tanto, deve preencher uma ficha de cadastro com seu endereço eletrônico.
É também uma forma de se ficar atento às novidades que o mercado apresenta diariamente.
A maioria destes Newsletters dedicam-se à emissão de notícias da área. O Newsletter do EngWhere apresenta principalmente artigos e dicas sobre orçamento e planejamento de obras, e abre espaço para a inserção de textos do próprio assinante.
Newsgroups Recurso da Internet que permite a manipulação de mensagens de forma diferente do correio eletrônico. As mensagens, denominadas artigos, são organizadas por assunto e armazenadas em um servidor para que os usuários possam lê-las. Poderão ser do interesse do Orçamentista.
Vídeo-conferência Ferramenta de comunicação que permite a realização de reuniões à distância, como se os participantes estivessem em uma mesma sala.
O sistema, que utiliza vídeos em tempo real, está na dependência, ainda, da diminuição dos custos dos equipamentos e das novas aplicações.
Execução remota de programas A ligação a computadores remotos para execução de programas é feita através do protocolo Telnet. O utilizador atua como se estivesse diretamente em seu próprio terminal do computador, permitindo, por exemplo, o acesso a catálogos de bibliotecas, a execução de programas, etc.
Perspectivas & Conclusões A Internet constitui atualmente uma alternativa eficiente para a publicação e consulta de documentos técnicos e expansão das bases de dados do Orçamentista.
Pelas características dos serviços de orçamentação de obra, é fácil prever que a tendência continua em direção à terceirização, porém a especialistas plugados à Rede, e com o domínio sobre suas principais variáveis: os preços dos insumos e as características da Empresa que irá executar a obra. Munidos de software eficiente e preparado para isto.
O texto pretendeu fazer uma introdução à Internet e despertar o interesse na sua utilização como fonte de informação e produtividade para o profissional de engenharia, enquanto se aguarda do setor uma maior sistematização e a prática destes recursos, afinal de contas, disponíveis.
Os softwares de orçamento, para sobreviverem, terão que rodar em rede, importar e exportar dados de outros programas, gerar arquivos de pequeno tamanho que viabilizem a transferência por e-mails, trabalhar com arquivos de armazenamento de insumo independentes, etc. O EngWhere, naturalmente, já está preparado para tudo isto. |
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SERÁ TÃO DIFÍCIL ESCREVER BEM?
Dizem as boas línguas que sou um bom escritor. Ainda não parei para pensar sobre isto mas, me considero um escritor aplicado pois, desde os dez anos de idade venho brincando com as letras e palavras que compôem o vasto universo da língua portuguesa. Me perguntarão os leitores: por quê resolvi abrir este artigo com tanta falácia? A resposta é muito simples, escrever é nos mostrar ao leitor, é desvendar o nosso próprio universo interior a todo aquele que ler a obra acabada, é se mesclar também à própria mente de quem lê. Também decidi iniciar assim por um motivo prático: muitas pessoas sentem a maior dificuldade em se expressar pela escrita e, neste artigo, estarei tentando passar algumas dicas para criar um bom texto. Alguns escritores defendem que só pode escrever bem aquela pessoa que se dedica ao aprendizado constante da língua portuguesa e possui um escelente histórico escolar. Devo concordar, em parte, com estes defensores da educação. Realmente, quem possui uma base escolar de bom nível, principalmente um ensino primário de excelência reconhecida, terá uma melhor chance de se lançar ao universo das letras. Porém, esta corrente se esquece que o aprendizado pode continuar em qualquer época de nossas vidas, isto é, nunca deixamos de aprender e todos aqueles que se dispuserem a dedicar algum tempo para treinar a escrita, acabará por se tornar um bom escritor, a dedicação sempre será recompensada em qualquer que seja a área do aprendizado. A melhor maneira de desenvolver a escrita é possuir um rico vocabulário linguístico e isto só se consegue através da leitura constante. O vício da leitura deve ser adquirido por todos aqueles que pensam em conquistar o poder da escrita. Muitos me dizem que eu sou um viciado em leitura pois, quando não acho nada para ler, leio até bula de remédio, jornal velho (quanto mais velhos, mais divertida é a leitura) ou até mesmo santinho de campanha política (não pensem que estou exagerando, é melhor ler coisas sem sentido, como promessas de candidatos, que ficar sem o prazer da leitura). Através da leitura, vamos enriquecendo nosso vocabulário e nos permitindo até mesmo alguns abusos linguísticos de quando em vez. Com um vocabulário mais abrangente, falamos e, conseqüentemente, teremos também a oportunidade de escrever melhor. A leitura é a minha primeira dica aos leitores. Outra coisa muito comum é vermos textos sem sequência racional lógica, ou seja, não apresenta suas idéias de forma correta. Como assim? Qualquer texto deve ter, basicamente, princípio, meio e fim. Vocês podem estar se perguntando: mas quem este "cara" (é perfeitamente possível utilizar-se de gírias em qualquer texto informal, como este se propôe a ser) pensa que é para nos dizer que nossos textos são desconexos? Vamos com calma, como lhes disse no primeiro parágrafo deste artigo estou tentando agrupar algumas dicas para ser escrever melhor e o que escrevi acima é a mais pura verdade: grande parte das obras (não me refiro aqui apenas às obras publicadas mas, qualquer texto escrito por qualquer ser humano) escritas não possuem este tripé básico. Elas são realmente desconexas, misturando a ordem dos fatos, complicando a sua leitura e, ainda pior, a compreensão da mensagem a ser captada pelo leitor. Qualquer texto deve possuir início, meio e fim muito claros para facilitar o entendimento daquele que o interpreta. Não se começa uma carta pelo final, não se termina uma redação com um título, não se inicia um ofício pela assinatura de quem o redige. É claro que exagero um pouco nos exemplos mas, meu objetivo é fixar estas dicas para melhorar o desempenho dos futuros escritores. Uma dica mais que importante, a leitura e a releitura para corrigir quaisquer erros de ortografia e gramática, não somos imunes aos erros. Eles acontecem ou pelo fato de ficarmos muito tempo sem usarmos a referida palavra errada ou, até mesmo por erro de digitação, muito comum. Usar a auto-correção do Word é obrigatório mas, não evita que o texto permaneça com erros. Muitas e muitas vezes ao ler eu faço uma primeira correção de concordância verbal e nominal, de gramática, enfim, de toda a sintaxe do texto. Às vezes, também altero a forma de escrever de algumas frases para facilitar a compreensão daquele que lê, a escrita não pode ser imutável, ela deve ser, ao contrário, totalmente sujeita a mudanças, aberta até mesmo a inclusão de mais palavras (por quê não?). Quando faço a releitura, isto é, leio novamente o texto escrito (são necessárias duas leituras mas, não significa que só podemos ler duas vezes, os leitores podem ler quantas vezes quiserem, desde que leia no mínimo duas vezes), ainda aparecem alguns erros, é a hora então de corrigí-los ou adequá-los. Só depois de minhas duas leituras (obrigatórias), posso fazer a auto-correção, e olha que ainda pode aparecer algum erro. Viram, como é interessante, neste exercício de leitura e releitura, descobrimos um jogo, onde o escritor joga com o computador, tentando vencê-lo no jogo da correção. Que tal começarmos a praticar este jogo? Uma coisa lhes garanto, quanto mais partidas existirem entre vocês e o computador, melhores escritores vocês serão ao final do campeonato (é claro que fiz apenas um paralelo, outras partidas virão, o campeonato nunca terminará - isto é pelo menos o que eu desejo, comigo é assim!). Para concluir, gostaria de me colocar à disposição dos leitores para novas dicas de escrita, através de meu endereço eletrônico sublinhado abaixo. Procuro sempre descontrair meus artigos, ainda mais escrevendo sobre um tema tão apaixonante. Espero que minhas dicas realmente contribuam com a melhora da qualidade de escrita daqueles que se dedicarem a utilizá-las. Nunca devemos nos esquecer que o nosso aprendizado deve ser constante, a estagnação sempre resulta em retrocesso, ficamos desatualizados e ultrapassados em relação ao frenético mundo que nos cerca. “Nem os milhões de seres humanos, nem as forças materiais que parecem tão fecundas e indestrutíveis, triunfam na história; nem mesmo o dinheiro, a espada ou o poder mas, apenas os pensamentos, inicialmente mal perceptíveis, de pessoas de aparência muitas vezes tão insignificante"(Dostoievski).
Jorge Elias Fonseca Vice-presidente do Instituto Brasileiro de Gestão gestaoibg@yahoo.com.br joelfons@zipmail.com.br
DESEMPREGO, UMA LUTA PELA VIDA!
O desemprego hoje é uma árdua luta pela vida, pois o homem sem emprego é um quase nada, perde-se a auto-estima, perde-se o rumo, perde-se o desejo, perde-se o sono, perde-se a dignidade. É um momento muito difícil que passa hoje o Brasil e todo o mundo, pois a globalização trouxe em seu seio a “pobretização”, transformou o mundo numa utopia de livre comércio e concorrência, em livre desemprego e desigualdades sociais, onde os “países em desenvolvimento” passaram para “países em empobrecimento”. Passa a ficar inimaginável alcançar algum desenvolvimento com o modelo imposto pelo FMI a diversos países que passaram por crises econômicas como o México, a Rússia, os tigres asiáticos, a Argentina e o próprio Brasil, que recorreu mais de uma vez a este fundo e vive um momento delicado e extremamente volátil, devido a especulações de grupos financeiros que bateram recordes a cada ano de lucro, principalmente sobre a dívida interna brasileira. Todos nós contribuímos para o pagamento do lucro destes grupos, pagando nossos impostos em dia embutidos em tudo que compramos e deduzidos diretamente em nosso salário, que absurdamente é chamado de renda. O desemprego cresce assustadoramente em todos os países que passaram por crises econômicas e outros sem crise econômica, como alguns países da Europa, o Japão e outros do G-7. Muitas vezes alguns países mais extremistas buscam em guerras irracionais e ilógicas, o aumento da demonstração de seu poder e o total controle do petróleo como uma fórmula de reduzir e acabar com a recessão que insiste em bater a sua porta. No Brasil vivemos um momento difícil que afeta uma fatia expressiva da população do país, que perdeu o emprego, não possui fonte de financiamento para montar seu próprio negócio e, com essa crise, mesmo sendo um negócio informal, teria um alto índice de insucesso, pois um círculo vicioso destrói qualquer possibilidade. Sem emprego temos menos renda, que reduz o nível de compras de mercadorias e serviços, que dispensam funcionários, para poderem sobreviver num mercado cada vez mais competitivo, onde os impostos não perdoam e são extremamente elevados em níveis mundiais, sucumbindo muitas vezes em fechamento de empresas e mais desemprego. O brasileiro desempregado vive uma situação cada vez mais inusitada, pois luta para se recolocar no mercado e os poucos que conseguem após vários meses dessa insana procura, aceitam salários menores, pois sua sobrevivência e de sua família está em jogo. Muitos dos que não conseguem essa recolocação vivem momentos extremamente difíceis, sua auto-estima desaparece e cada vez mais fica difícil essa volta ao mercado de trabalho, quando é chamado para um processo de seleção, a sua ansiedade e vontade de trabalhar, distorce seu equilíbrio emocional, ele não consegue transmitir suas experiências e consequentemente perde mais uma oportunidade, e ele escuta mais uma vez uma frase que se repete em seus ouvidos como uma música triste: “o seu perfil não se adapta à vaga pretendida”. Quando o brasileiro passa por um período longo de desemprego, tudo em sua volta parece desmoronar, começa-se pequenas discussões em casa, o seu relacionamento afetivo fica abalado, seu desejo sexual é reduzido, sua vontade de lutar se esvai, seu corpo já não tem o mesmo ânimo, seus sonhos começam a virar pesadelos, ele começa a se culpar de tudo e que tudo dá errado, se acha o pior entre seus pares, fica sem perspectiva nenhuma e o chão começa a desaparecer em sua frente. Um país não pode ficar à mercê de especulações financeiras e eleitoreiras, enquanto o seu povo pede e clama por trabalho, pois não existe um projeto que priorize o mais simples e formidável presente para os homens, o trabalho. Só conseguindo trabalho para todos poderemos gerar mais trabalhos, pois formaremos um círculo virtuoso, onde o trabalhador gasta o seu salário para dar a sua família comida, vestuário, moradia e dignidade, isso vai gerar novos postos de trabalho, pois os empreendedores e empresas terão que produzir mais e mais e essa roda começa a ganhar velocidade. Quando essa roda começa a girar de forma contínua, cada vez mais teremos de volta a auto-estima para o homem, estaremos dando um novo rumo à sua vida, estaremos trilhando um novo caminho de progresso para o nosso país, onde um projeto de um povo esteja acima de uma política econômica de um FMI onde a receita do bolo é igual para todos não importando se este país tem uma economia mais desenvolvida ou não. “O homem se humilha se castram seus sonhos, seu sonho é sua vida e a vida é o trabalho e sem o seu trabalho o homem não tem honra e, sem a sua honra se morre, se mata... (Fagner)'"
Marcius Vitório Scarano Presidente do Instituto Brasileiro de Gestão gestaoibg@yahoo.com.br marciusvs@yahoo.com.br
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CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS |
AGENDA, MEMOS & CI's |
Prefira a utilização de recipientes descartáveis. Vantagens: mais higiêncios, dispensa lavagem (lavar significa alguém para lavar, local para secar, local para estoque, pano para enxugar - que também deve ser lavado, secado.... por alguém ... ), evita-se transmissão de doenças como hepatite, gripe, etc. Utilizo em minhas obras com sucesso. Eduardo Muzzolon Eng.º Civil/ Cascavel-PR Ô Eduardo! Estes copinhos empoeirados queimam o dedo e entornam café na camisa. Não tem nem pires para dar continuidade ao papo, e deixam a copa cheia de baratas e gosto de corrimão na boca. Demandam 50 anos para serem absorvidos pela Natureza (a bituca de cigarro, apenas 2 anos), e como convidar? Vamos saborear um copinho plástico de café? A Rainha da Inglaterra, que nunca teve hepatite, ficaria horrorizada com sua tese.
O evento é dirigido a empresários e gerentes de empresas do setor de construção civil, profissionais, pesquisadores e estudantes ligados ao setor e tem como objetivos: . divulgar as mais recentes ferramentas de Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC que podem promover uma maior produtividade e competitividade no setor da Construção Civil; . difundir o uso da TIC apresentando métodos e práticas utilizadas no Brasil e mundo; . Promover a aproximação entre os profissionais do setor da Construção e os do setor de Tecnologia da Informação e Comunicação para promover uma maior oferta de produtos e serviços de TIC que atendam as necessidades do setor da construção; . Divulgar o potencial das instituições de pesquisa do Paraná em TIC.
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PARTICIPE DA REVISTA ENGWHERE
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Coluna do Pimpão |
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Com nossa Revista se intelectualizando, com Catedrático, Jornalista, Filósofo e agora poetas enriquecendo-a, resolvemos nos aprofundar de vez para, a James Joyce, expor... O MONÓLOGO INTERIOR DO GAMBIARREIRO
...que se preza não utiliza parágrafos ou ponto-final que é para economizar papel e pega em lâmpada quente e não tem medo de levar choque, sim, e nunca desliga o padrão e fala o que lhe vem na telha, que é preferível pensar desordenadamente ou falar o que se passou na cabeça alheia, do que não pensar ou não passar nada em cabeça nenhuma, sim, que o importante é agradar a gregos e muçulmanos, e não querer também se passar por especialista, que sabe cada vez mais sobre os mínimos detalhes e por fim acaba sabendo tudo sobre um nada, mas polivalente e eclético, dos que não sabem nada, mas sobre tudo, sim, que o alicate vale por várias chaves de boca, e seus maiores amigos são o barbante, a fita adesiva, o durepoxi, a fita-isolante, o super-bonder e o arame, e sempre tomar o partido dos mais fracos e torcer por eles, como nos desenhos da TV em que os gatos são massacratos pelos ratos do início ao fim do filme, sim, que chave phillips não é coisa de gente séria, e embora o caroço do abacate não ter sido bem dimensionado, a orelha foi muito bem bolada para carregar o lápis, sim, e a menos que se esteja em gabarolices de botequim não se deve confessar ser um deles, e ao notar que a gambiarra do outro não funcionou, fazer cara de espanto e exclamar: pô, mas isto é uma gambiarra, sim, e faça propaganda das suas e elogie as gambiarras inteligentes do Chefe, e se falhar uma delas tenha pronta a resposta: só erra quem faz, sim, e não saia de casa sem uma chave de fenda, uma galocha e um canivete suíço no bolso, sim, inimigo de inimigo meu é meu amigo, mas enfim o corretivo para aqueles que se gabam de que o Futuro é hoje, o ano 2002 está mostrando ser bem pior que o anterior e comprovando que a grande invenção que se deve esperar mesmo do Futuro é uma maquineta do tempo para se poder voltar ao Passado, sim...
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Coluna do Borduna |
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OS PUXA-SACOS Os puxa-sacos, todos sabem, existem nas formas ativas e passivas. Um não vive sem o outro. Contrários ao relacionamento saudável e à Sociedade, os puxa-sacos não vieram para acrescentar ou convencer, não buscam o convívio normal, ignoram as amizades ou a admiração geral. Geralmente adoram a intimidade, a delação e um chefe incompetente. O Engenheiro de Obra deve evitar o convívio com estes dito-cujos caso queira ser admirado, ou não queira virar manchete na rádio peão.
• SEMÂNTICA Qualquer entendido corroboraria: estas Organizações seriam muito mais apropriadamente chamadas de Desorganizações.
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Palavras-chave
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usinas hidrelétricas, hidrelétricas, hidrelétrica, construcao, civil, apostila de orçamento de obras, modelo de orçamento de mão de obra, planilha de cronograma de obra, curso de custos e orçamento, custo de mão de obra de pedreiro, orçamentistas, tecnologia, planejamento, arquitetura |
O PERMANENTE E O MUTÁVEL NA EDUCAÇÃO Engº Paulo Sertek Engenheiro Mecânico, Licenciado em Mecânica e Especialista em Gestão de Tecnologia e Desenvolvimento Professor de Cursos de Pós-Graduação em Ética nas Organizações e Liderança Pesquisador em Gestão de Mudanças e Comportamento Ético nas Organizações Assessor empresarial para desenvolvimento organizacional psertek@xmail.com.br Portal educativo
Os valores humanos são a questão chave para a boa convivência humana. Animar e estimular a prática dos ideais elevados, é o melhor legado que podemos oferecer aos que serão os protagonistas do desenvolvimento do próximo século. Esta aspiração implica na preparação de educadores e pais para as dificuldades que advém de uma sociedade competitiva e de apelos consumistas como a nossa. As constantes mudanças tecnológicas e culturais nos levam às questões sobre o que é permanente e o que é mutável na educação, e quais os valores no contexto do século XXI?
Os "limites" tornaram-se da quintessência da educação atual: pais e educadores usam e abusam desse conceito, achando que assim mantêm os jovens longe de problemas. Assim, esquecem-se de que é muito mais fácil cair quando se diz "seu limite é a beira do precipício" do que dizer "ande por aqui, longe do perigo". A educação, na verdade, é a arte de conduzir adolescentes e jovens a um padrão de excelência. É este o conceito que precisa ser resgatado.
Educar para os limites é submeter a graves riscos os jovens e adolescentes. A idéia que está por trás dos limites é que a liberdade é um fim e não um meio. Diz-se: "o jovem é livre, mas não deve ultrapassar o limite". Falso. O jovem não é mais livre quando faz o que quer dentro de determinadas fronteiras. O jovem exercita melhor a sua liberdade quando escolhe dar o melhor de si, quando aspira à excelência humana, quando aspira a coisas grandes.
Contando com educadores cada vez mais conscientes da sua missão não somente informativa mas também a de promoção dos valores humanos, haverá um estímulo para a Educação das Virtudes Humanas como eixo da transformação do próximo século. As virtudes põem o homem no centro do processo de desenvolvimento e protagonizam um progresso científico e tecnológico dentro dos valores solidários.
Conhecedores dos efeitos por vezes negativos de uma mídia pouco preocupada com a educação, pais e educadores podem e devem atuar para uma tomada de posição para elevar os níveis morais e culturais.
Precisamos redobrar esforços na conscientização de que os saberes e as técnicas não bastam para construir a coesão social. O sentido moral, a adesão aos valores compartilhados e as qualidades do coração são tão necessários como a razão para refazer, sem cessar, geração após geração, uma sociedade solidária e fraterna. Leia outros textos sobre Ética e Educação no site do Professor
PROBLEMAS AMBIENTAIS - II/II
Jornalista Vilmar Berna Ambientalista de renome internacional e único brasileiro homenageado pela ONU com o Prêmio Global 500 Para o Meio Ambiente, no ano de 1999. Fundador do Jornal do Meio Ambiente. http://www.jornaldomeioambiente.com.br
7.Os municípios e as unidades de conservação da natureza A defesa da natureza ganha cada vez mais aliados, agora nos municípios, com a tendência dos vereadores constituintes em incluírem nas leis orgânicas em elaboração, capítulos sobre meio ambiente ainda mais estrutivos que o da Nova Constituição Federal. Isso provocará efeitos também nos Executivo, com a revisão do planos diretores e das leis municipais, especialmente a Lei de Uso do solo, que aliás deveria chamar-se Lei de Uso do Meio ambiente, pois é nela que vivemos. Além disso, será necessário um cadastro poluidoras, entre outras medidas para controle da poluição e defesa do meio ambiente.
Entre estas medidas, é de grande importância a criação de unidades de conservação da natureza que projeta os ecossistemas mais representativos do município, ou suas áreas de excepcional, interesses ecológicos, de turismo, paisagístico, arqueológico, etc. Essas unidades de conservação podem ser parque florestal, reserva biológica ou área de proteção ambiental, de acordo com que indicar o diagnóstico ambiental prévio da área a ser protegida.
O Código Florestal (lei Federal n.4771/65) define em seu artigo 5º, alínea "a" , que os Parques nacionais, estaduais e municipais têm como finalidade resguardar atributos excepcionais da natureza, conciliando a proteção integral da flora, da fauna e das belezas naturais, com a utilização para objetivos educacionais, recreativos e científicos.
Nos parques admite-se a visita com fins recreativos ou educacionais, o que já não acontece nas reservas biológicas, onde só cientistas podem entrar, mesmo assim autorizados. Essa restrição justifica-se, pois a fauna é muito sensível a presença humana deixando de procriar, abandonando a cria e até fugindo do local.
As áreas de proteção ambiental são menos restritivas, permitindo a coexistência da natureza com núcleo os urbanos, atividades econômicas, desde que sob condições especiais não prejudiciais ao meio ambiente.
Não se cria uma unidade de conservação apenas por lei ou decreto. São precisos estudos prévios do diagnosticas e zoneamento ambientais, e a elaboração de um plano de manejo para a área , que indicará os múltiplos usos possíveis e permitidos e as restrições a serem adotadas.
De todas as atividades que envolvem uma unidade de conservação, a educação ambiental é um dos mais eficientes instrumentos tanto para a divulgação da criação, limites e importância da área a ser preservada, quanto para o estabelecimento de uma parceria com a população, principalmente através de trabalhos formais e informais a serem desenvolvidos nas escolas municipais. É fundamental que a população sinta-se participante na defesa de um patrimônio natural que lhe pertence, em vez de ser expulsa ou maltratada por guardas ou fiscais mal remunerados e mal orientados para o trato com o público, despertando na população relações predatórias com a unidade de conservação.
8. Natureza de Papel Existem só no Estado do Rio de Janeiro 92 unidades de conservação da natureza, incluindo parques, reservas e áreas naturais da Federação, Estados e municípios. Constituem um rico patrimônio ambiental do povo fluminense onde a mata atlântica, restinga, manguezais, campos de altitude, entre outros, deveriam estar preservados. Infelizmente, existem apenas no papel de leis e decretos. Estas últimas testemunhas vivas da antes exuberante natureza fluminense, reduzidas hoje a verdadeiras ilhas esparsas sobre o território do Estado, estão na verdade abandonadas.
Um exemplo desse descaso com as unidade de conservação é o Parque Nacional de Itatiaia, o primeiro a ser criado no Brasil, em 1937, e que até hoje não teve sua situação fundiária regularizada , não existem recursos financeiros e materiais e nem funcionários em números suficiente, muito menos teve implantado um plano diretor. Os resultados são a caça e dos desmatamentos, queimadas, criação de gado no interior do Parque, enfim, agressões de todo tipo, e que são comuns a todas as outras unidades de conservação - sem exceção. Falta de tempo não é , pois já se passaram 54 anos, mais de meio século. Muito menos de recursos, pois desperdiçaram-se bilhões de dólares em obras faraônicas e absolutamente dispensáveis, como o complexo nuclear de Angra dos Reis. Os que faltou mesmo foi interesse e respeito ao patrimônio público.
Faltaram também as reformas agrária e urbana bem como uma política habitacional voltada prioritariamente para o interesse social em vez de apenas e exclusivamente para o capital, como foi durante décadas. Sem lugar para morar ou plantar, a população tem exercício pressão insuportável sobre as unidades de conservação, especialmente aquelas localizadas em áreas urbanas, como Floresta da Tijuca, entre outras. Vistas como invasoras e indesejáveis, estas pessoas são, na verdade, vítimas. Com as populações nativas e até indígenas, que habitam há séculos as áreas naturais, tem acontecido a mesma coisa, com constrangimento de toda ordem, quando deveriam ser ouvidas sobre seus conhecimentos e práticas de lidar com os ecossistemas durante tantos anos sem destruí-los. Um saber fundamentos para a atual geração cujo maior desafio é continuar crescendo, com justiça social e distribuição de riquezas, sem destruir o meio ambiente e os recursos naturais. É preciso não esquecer que nossa espécie também fazer parte da natureza e, portanto , não tem sentido lutar somente pela sobrevivência das espécies animais e vegetais e seus ecossistemas sem igualmente lutar para superar o sofrimento e a miséria da vida humana que se esvaia no grande fosso da injustiça social e econômica existente entre as classes.
Seguramente, estes temas estarão na pauta das discussões na Rio-92, aqui no Rio de Janeiro. Está na hora de as autoridades tirarem nossas unidades de conservação do papel, com esforço de toda a comunidade. Mais que uma exigência ecológica, é uma questão de credibilidade. Afinal, o Mundo estará de olho em nós e certamente, ninguém levará a série a assinatura de nossos governantes em nossos governantes em novos acordos e compromissos, se até agora não foram capazes de cumprir com responsabilidade assumidas há mais de meio século.
9. Pequenas Soluções Diante de um grande problema, devemos buscar grandes soluções, certo? Errado, pois os grandes problemas são feitos de pequenos problemas, bem mais fáceis de resolver. Um dos grandes problemas atuais é a necessidade de energia para promover o crescimento econômico e garantir a qualidade de vida das pessoas. Sabemos que a energia não brota da parede quando acionamos uma tecla ou tomada, mas vem de algum lugar da natureza. Sempre que há um aquecimento econômico com o fantasma do blecaute ou do possível racionamento de energia. Nesse momento entram em campo os adeptos da energia nuclear que sempre querem mais e mais usinas, como se o lixo atômico que permanece ativo por 25 mil anos pelo menos e a impossibilidade de evacuar decentemente a população em casos da acidentes nucleares fossem assuntos para ecologistas chatose antipatriotas.
Opõe-se ao grupo dos pró-usinas nucleares os adeptos das grandes hidrelétricas, como a de Itaipú, na fronteira do Paraguai, ou a de Balbina, na Amazônia, por exemplo, que geram energia, mas a um custo sócio-ambiental tremendo. E não pensem que todo esse esforço de produção de energia é para melhorar o dia-a-dia do cidadão, como diz a propaganda, mas boa parte é desvia para indústrias altamente dependentes de energia.
Afinal, os ecologistas reclamam porque são do contra? Muito pelo contrário. Eles são a favor. A favor de programas de conservação de energia, que podem economizar até 20% da capacidade já implantada de geração de energia, o que, de cara, evitaria a construção de novas hidrelétricas, usinas nucleares ou termoelétricas insustentáveis e poluidoras por um bom tempo. Também são a favor de se adotarem outras soluções energéticas, que podem não resolver no caso de grandes indústrias e de grandes centros urbanos, mas são perfeitamente viáveis para pequenas comunidades, áreas rurais, ilhas etc, como, por exemplo, a energia produzida a partir da biomassa, da energia solar, da energia eólica etc. Além de não serem poluentes, não precisa gastar com grandes linhas de transmissão e libera energia para atender aos grandes centros consumidores. Também são a favor das hidrelétricas que afogam florestas e sítios históricos e expulsam trabalhadores rurais e comunidades tradicionais, que aproveitem melhor a calha dos rios e a correntezas, com o mínimo de alagamento.
As palavras-chave que estão faltando pra resolver esta questão energética são: descentralização das decisões; instrumentos para maior participação da sociedade na busca de soluções locais; e investir mais em pesquisas, município por município, para evitar que pequenos problemas se torne grandes, porque aí o assunto começa a ficar muito chato, com muito blablablá de cada lado, e as pessoas têm mais o que fazer.
10. Terra Planeta Água No dia 22 de abril, comemorou-se o Dia Mundial da Terra. É um bom motivo para se pensar na água, afinal, a superfície de nosso planeta é constituído por apenas 30% de terra firme. Os 70% restantes são de água. Mas, nem toda essa enorme quantidade de água está disponível para uso humano. Conforme pode ser visto no desenho, 97% são águas salgadas e apenas 3% são doces. Destes,. Apenas 0,6% são águas doces superficiais,, e, destas, um pouco mais da metade está disponível, nos lagos e rios. O que dá idéia bem clara da importância dos rios e lagos para a espécie humana, e ainda do quanto este liquido é precioso para nós, mais até que o petróleo.
Apesar disso, o que nossa espécie está fazendo com os rios? Poluindo com esgotos domésticos e industriais, retirando vegetação protetora das margens e mananciais, o que apressa seu assoreamento, envenenando com metais pesados e agrotóxicos, construindo em suas margens e modificando seus cursos, além de muitas outras agressões. É no mínimo um contra-senso, pois são estes mesmos rios que fornecem a pouca água doce disponível no planeta.
Quais seriam as outras alternativas? A dessalinização da água do mar, o que já vem sendo feito no Oriente Médio. O problema é que este é um processo caríssimo, só viável para os ricos países exportadores de petróleo, além de gerar enormes quantidade de sal, de difícil aproveitamento final. A outra possibilidade também é muito cara e de grande impacto térmico no meio ambiente. Trata-se dos transportes de icebergs das regiões polares até os locais de consumo. O que temos de fazer é muito simples: trabalhar com a natureza e não contra ela. Isso significa, entre outras providências, combater a poluição dos rios, impedir a ocupação de seus leitos e, principalmente, investir em reflorestamento ecológicos, para recompor as matas protetoras das margens e dos mananciais dos rios. As matas funcionam como se fossem uma esponja, retendo cerda de 99,5% das águas das chuvas e liberando-as aos pouquinhos para o lençol freático, alimentando poços, nascentes, olhos d’água, minas, fontes que, por sua vez, formarão parentes, o ano todo, os rios que abastecem as populações e mantém as atividades econômicas, principalmente a agricultura.
Sem essa vegetação protetora, as águas das chuvas não penetram no solo, mas correm em sua superfície, provocando erosão e desmoronamento que, além da morte de inúmeras pessoas e perda de bens, causam a diminuição da fertilidade do solo, tornam cada vez mais caros os investimentos com barragens para conter o escoamento das águas, ressecam o solo, provocam sua desertificação, entopem os rios, que acabam inundando e causando sérios prejuízos, além de provocar a morte e extinção de espécies animais e vegetais, muitas delas sequer conhecidas ou classificas pela Ciência. É como se destruíssemos livros, antes de abri-los.
O mar, por sua vez, não está em situação melhor. Ele é o maior dos habitats do planeta e o mais rico em forma de vida. As algas microscópias, fitoplânctons que flutuam em sua superfície, estão na base de cadeia marinha. E, além disso, são elas as principais responsáveis pela produção do oxigênio necessário à vida no planta, como conhecemos, e não a Amazônia, como muita gente pensa.
Mas, os mares e oceanos foram transformados em lixeiras nucleares e industriais, recebem milhares de litros de esgoto diariamente e têm seus ecossistemas destruídos. O óleo derramado no mar forma uma fina camada na superfície, o que inibe a fotossíntese dos fitoplantos, dando um golpe mortal bem no início da cadeia alimentar, o que significa a morte de centenas e centenas de outros animais, além de diminuir a oferta de oxigênio no planeta.
Como é fácil perceber, tudo está interligado. Os rios, mares e oceanos, as florestas e o equilíbrio dinâmico do ciclo hidrológico fazem parte de um concerto da natureza, da qual participamos, no papel privilegiado de maestros da sinfonia. Não podemos, agora, abdicar dessa nossa posição, numa visão romântica de retorno a um tipo de vida primitivo, a pretexto de estar em harmonia com a natureza. Nossa harmonia depende exatamente, de assumirmos a importância do nosso papel. Fomos capazes de interferir na natureza para pior. Precisamos agora fazer o contrário. Uma coisa é cera: o planeta conseguirá sobreviver sem nós, talvez um pouco mais feio e arranhado. O contrário, porém, não será verdadeiro. Nossa espécie não sobreviverá sem o planeta, Simplesmente não temos para onde ir. Nossas vias – e as das futuras gerações estão em nossas mãos. Leia outros textos no Site do Ambientalista.
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