Revista EngWhere
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ORÇAMENTOS, PLANEJAMENTOS
LOGÍSTICA, GESTÃO E CANTEIROS DE OBRAS
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Ano 04 . nº 28 . 01/02/2004
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Nesta Edição
Almanaque: Aprendendo com os Notáveis
Marketing Empresarial: Crise!!! Qualidade Real: "Kanban" e Máquinas em Disponibilidades Novo Parceiro em Logística, Gestão e Supply Chain Management Ética e Educação: Família, Educação e Valores Ambientalismo: Desafio para Empresários e Ambientalistas
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Não rasgue elogios exagerados para o chefe em público, mas só no particular. |
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Aprendendo com os Notáveis
Nunca diga qualquer coisa a não ser que tenha certeza de que todo mundo pensa o mesmo.
- Homer Simpsons
Autonomia
O Paraguai proclamou a sua independência em 1811. José Gaspar Rodríguez de Francia se autoproclamou ditador e governou até 1840, mantendo o país isolado e a coberto das guerras civis que assolavam os países vizinhos. Em 1844, o seu sobrinho, Carlos Antonio López, converteu-se em presidente e ditador. Sua política de desenvolvimento autônomo transformou o país mediterrâneo num dos mais desenvolvidos da época, o que foi conseguido enviando os melhores estudantes a cursar carreiras técnicas na Europa. Como conseqüência, o Paraguai foi o primeiro país sul-americano a construir uma estrada de ferro sem recorrer aos engenheiros ingleses, e a economia era tão próspera que a nação guarani não tinha dívidas. Com a sua morte, em 1862, López foi sucedido por seu filho Francisco Solano López.
Enciclopédia Encarta
Coliseu
Com capacidade para 50 mil pessoas assistirem a morte de cristãos nas mãos de gladiadores ou nas garras dos leões, a destruição se iniciou com os violentos terremotos de 442 a 508. Outro em 851, trouxe sérios danos ao edifício.
Cuidado com o que se escreve
"Um delegado de Mato Grosso terminou seu relatório sobre um crime político com estas palavras: 'A vítima foi encontrada às margens do rio Sucuriú, retalhada em quatro pedaços, com os membros separados do tronco, dentro de um saco de aniagem, amarrado e atado a uma pesada pedra. Ao que tudo indica, parece afastada a hipótese de suicídio'." Sérgio Porto (Stanislaw Ponte Preta) -1923-1968 - Festival de besteira que assola o país.
Empire State Building (US$ 24.718.000) O prédio mais famoso do mundo (102 andares, 381m de altura, 73 elevadores, 1860 degraus de escada, 10 milhões de tijolos) foi construído em 16 meses. As escavações começaram no dia 22 de janeiro de 1930, a construção em 17 de março, a pedra fundamental foi lançada em 17 de setembro e os trabalhos de acabamento ficaram prontos em 13 de novembro, mas, unicamente para dar trabalho aos engenheiros de produção. Só teve todas as salas alugadas dez anos depois.
Errar é "mesmo" humano - Thomas Alva Edison (1847-1931) patenteou 1092 invenções além da lâmpada. Certa vez, ainda menino, pôs fogo num vagão de trem.
- Carlos Drummond de Andrade foi expulso do Colégio Anchieta, em Nova Friburgo (RJ), aos dezessete anos, depois de um desentendimento com o professor de português.
Estátua da Liberdade
Têm 45,3 metros de altura (fora o pedestal, com quase 42m) e foi enviada da França, desmontada em 214 pacotes. www.guiadoscuriosos.com.br.
Fábulas de Esopo: A reunião geral dos ratos
Uma vez os ratos, que viviam com medo de um gato, resolveram fazer uma reunião para encontrar um jeito de acabar com aquele eterno transtorno. Muitos planos foram discutidos e abandonados. No fim, um rato jovem levantou-se e deu a idéia de pendurar uma sineta no pescoço do gato; assim, sempre que o gato chegasse perto eles ouviriam a sineta e poderiam fugir correndo. Todo mundo bateu palmas: o problema estava resolvido. Vendo aquilo, um rato velho que tinha ficado o tempo todo calado levantou-se de seu canto. O rato falou que o plano era muito inteligente, que com toda certeza as preocupações deles tinham chegado ao fim. Só faltava uma coisa: quem ia pendurar a sineta no pescoço do gato?
Moral Inventar é uma coisa, fazer é outra.
Ensinamentos:
a) Sempre é bom ouvir antes a opinião dos mais velhos;
b) Nunca marque uma reunião se não tiver já definido quem irá pendurar a sineta no pescoço de quem.
Invenção da Roda
Diferentemente do que se pensa a invenção da roda (3.500 a.C. na Mesopotâmia) não causou nenhuma "mudança radical". Os meios de transporte mais usados, e muito mais antigos, eram os barcos de junco e as balsas de madeira.
A invenção dos martelos manuais de pedra, que datam, aproximadamente de 250.000 a.C. e que serviram para, além de acertar a cabeça dos muito chatos, definir o início da Idade da Pedra, foram muito mais importantes. O grande passo da tecnologia foi o controle do fogo. O verdadeiro valor da traquitana, em si, foi por ser muito intrigante, como é ainda tudo que é redondo ou que gira, e teria instigado os inventores a bolarem em corrente cada vez mais novidades, até chegarem ao trem de ferro, ao avião e à bola.
Como nem tudo é perfeito, e menos os inventos, acabaram inventando também a televisão, o telefone celular, o despertador, o apito, etc, e o que é pior, numa época em que não se pode mais dar com um martelo de pedra na cabeça de qualquer um impunemente. Inventaram "o direito dos chatos" tirados não se sabe de onde.
Maior obra do Mundo
A Muralha da China, com 2.400 km, é a maior estrutura artificial da Terra e a única que pode ser vista a olho nu da Lua. Shi Huangdi, primeiro imperador da China (221-220 a.C.), construiu a parte mais extensa da muralha com terra, pedra e tijolos.
Modelo de Currículo
"Procurou resolver o problema das pontes. Trabalhou na construção de onze delas: sobre o Rio Paraíba, em Lorena, Santa Branca, Lavrinhas, Potim, Quiririm, São José dos Campos e Guaratinguetá; umas de madeira e outras metálicas. Foram também construídas, sob sua supervisão, duas grandes pontes de madeira, lançadas sobre o Rio Paraitinga, outra na estrada que de Guaratinguetá vai a Cunha e uma sobre o Rio Paraibuna, próxima à cidade do mesmo nome. Além de numerosíssimos pontilhões espalhados por todos os municípios do Distrito. Estas construções exigiram visitas freqüentes, cuidadosos estudos, projetos e plantas, organização de orçamentos, pareceres e informações detalhadas, como era de seu feitio. Construiu, reformou, adaptou e ampliou prédios escolares, escolas isoladas, cadeias e postos policiais. São desta época os novos e grandes prédios escolares como o do grupo escolar "Lopes Chaves", em Taubaté, inaugurado em 7-9-1902; o grupo escolar "Alfredo Pujol", em Pindamonhangaba, inaugurado em 8-2-1902, hoje restaurado; o grupo escolar "Flamínio Lessa", em Guaratinguetá; o grupo escolar "Gabriel Prestes", em Lorena; e as construções dos grupos escolares de Jacareí, de Paraibuna, adaptação do prédio para a Escola Complementar de Guaratinguetá, e, uma série de outras escolas públicas. Construiu e reformou prédios de cadeias públicas como em Jacareí, Caçapava, Pindamonhangaba, edifício para a nova cadeia em Guaratinguetá, Cunha, Lorena, Pinheiros, Queluz, São José do Barreiro e Silveiras. Nesta última cidade construiu um novo prédio para a Cadeia e o Fórum, um edifício que se destaca por ter a parte superior parecida com a de um forte, preparado para a defesa da localidade. Faziam parte das reminiscências de Canudos, ainda presente no espírito de Euclides. Merecem destaque, também, os trabalhos nas estradas de rodagem de Cunha para Guaratinguetá, de Lorena para Minas Gerais, de Silveiras para Cachoeira Paulista, para Campos Novos de Cunha e tantas outras obras minuciosamente descritas pelo estudioso de Euclides, o já citado Gama Rodrigues, em seu livro "Euclides da Cunha: Engenheiro de Obras Públicas no Estado de São Paulo (1896-1904)", publicado em 1956, em um volume com 253 páginas." Extrato, com permissão no site, de Francisco Sodero Toledo www.valedoparaiba.com.
Pedra de Roseta (196 a.C.)
Em 1799, perto de Roseta, cidade egípcia na embocadura do braço ocidental do Nilo, o exército francês encontrou a Pedra de Roseta, que seria a chave para decifrar a escrita hieróglifa do antigo Egito. O fragmento de basalto negro foi gravado por volta de 196 a.C., com três inscrições de idêntico conteúdo em louvor ao faraó Ptolomeo V, mas em três alfabetos diferentes: o hieroglífico, o demótico e o grego. Ao comparar as três versões, o egiptólogo Champollion, o jovem, conseguiu decifrar o significado dos hieróglifos e, assim, firmou as bases da egiptologia.
Está comprovado, e Champollion corroboraria! Para sair daquelas trabalhosas e prolongadas escritas hieroglíficas, desenhadas no basalto ou em papiros, até chegar a estas mensagens que nos dias de hoje são mecanicamente digitadas nos programas de troca de e-mails instantâneos, via Internet, foi preciso regredir muito.
Pirâmides do Egito
A maior das pirâmides de Gizé (148m de altura) foi construída por Quéops com 2,3 milhões de blocos de pedra, a maioria delas com 2,5 toneladas. Erguidas sem o uso de guindastes, roldanas ou guinchos, estas maciças estruturas permanecem como testemunhas da impressionante capacidade dos antigos engenheiros civis egípcios e seus convincentes mestres de obras.
Torre de Pisa
Quando três dos oito andares estavam prontos notou-se uma ligeira inclinação, em razão de recalque no terreno. Tentou-se compensar a falha fazendo-se os outros andares um pouco maiores no lado mais baixo, só que a estrutura afundou ainda mais pelo excesso de peso. A torre acabou sendo erguida, inclinada mesmo, em 1350, atingindo 56 metros de altura. Seu desnível chega a 5 metros.
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Coluna do Friedrich | Do Notíciário |
Nietzsche (1844-1900), filósofo alemão, dá nova canja. Estes e os demais extratos, de Humano Demasiado Humano.
OS "ESPIRITUAIS" Aquele que procura o espírito, não tem espírito.
EM PERIGO
Estamos em maior perigo de sermos esmagados quando acabamos de nos esquivar a um carro.
PROFISSÃO
Uma profissão é a espinha dorsal da vida.
CONTENTAMENTO DE SI PRÓPRIO
O velo de oiro do contentamento de si próprio é uma garantia contra os golpes fortes, mas não contra as alfinetadas.
A VIDA DO INIMIGO
Quem vive de dar combate a um inimigo, tem todo o interesse em deixá-lo viver.
CONFISSÃO
Esquecemos nossa falta quando a confessamos a um outro, mas, geralmente, o outro não a esquece.
AMABILIDADES
Imputamos como crimes, às pessoas de quem não gostamos, as amabilidades que nos fazem.
FAZER ESPERAR
Um meio seguro para irritar as pessoas e lhes fazer subir maus pensamentos à cabeça, consiste em fazê-las esperar durante muito tempo. Isso torna-as imorais. |
MOTIVO DO ATAQUE
Não se ataca apenas para fazer mal a alguém, para o vencer, mas também pelo simples prazer de tomar consciência da própria força.- F. Nietzsche. |
No Placar Eletrônico do Forum Central: 1 x 0 Para quem quiser conferir, aí vai o endereço:
Clique aqui.
Ainda assim, retiramos do Site a frase maldita que melindrou a Construtora.
Revista EngWhere
Magnânima
VALOR DE UMA PROFISSÃO
Uma profissão liberta-nos do pensamento; aí reside o seu maior valor. Pois ela é um baluarte atrás do qual podemos legitimamente refugiar-nos quando os cuidados e as apreensões de toda a espécie nos vêm assaltar. - F. Nietzsche. |
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Atrás da fatídica mesa está sentado Você! |
Quem conversa demais dá bom-dia a cavalo. Muito cuidado, pois, com o que você fala no ambiente de trabalho, ou melhor, fale o mínimo possível sobre si mesmo e não fique contando vantagens.
Prefira antes ouvir, como os sensatos, e saiba que ninguém está ali para, além de trabalhar, ter que escutar lorotas. Conte piadas antigas, fale mal do chefe, de sua penúria, mas não jogue confetes sobre si mesmo. Relacionamos abaixo as frases que mais se ouve no horário do expediente, e também o que fica pensando o interlocutor, quando lhe são ditas estas frases. Escolha sua frase habitual e clique no botão ao lado para saber o que estarão pensando de você e de seus comentários.
Nos moldes dos manuais Conheça-te a ti mesmo, nossas intensões serão ajudá-lo em seu auto-conhecimento, mostrar os melindres pouco revelados das relações de trabalho, e adentrá-lo na arte de se relacionar melhor com o colega. |
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Ênio Padilha . MARKETING EMPRESARIAL
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Crise!!!
Ênio Padilha Engenheiro, escritor e palestrante.
Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em Marketing Empresarial na UFPR, em 1996/97.
Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais do país. eniopadilha@uol.com.br
Vamos "abrir os trabalhos" de 2004 falando da crise. Ou melhor, das crises: a crise econômica ("crise econômica aguda", como preferem dizer alguns colegas) e a crise no mercado de Engenharia, Arquitetura e Agronomia. Os pessimistas de plantão já estão esfregando as mãozinhas. Oba! A crise econômica aguda! Vamos reclamar da crise e jogar as culpas em alguém! Lamento decepcionar. Não vai ser esse o tom. Aliás, tenho uma péssima notícia para os pessimistas (se é que isso é possível): não existe crise nenhuma! Isso mesmo: não estamos vivendo uma "crise econômica". Muito menos ainda uma "crise econômica aguda". Pois, se você procurar nos arquivos de jornais e revistas, vai ver que estamos vivendo essa tal "crise econômica" há mais de vinte ou trinta anos. Portanto, isso que as pessoas se acostumaram a chamar de "crise" nada mais é do que o conjunto de circunstâncias naturais do mercado. Os engenheiros, arquitetos e agrônomos precisam é aprender a conhecer o mercado e suas regras. Adaptar-se a algumas dessas regras e tomar atitudes que façam com que outras dessas regras sofram alterações. Quando partimos do princípio de que "estamos em uma crise" fazemos tudo com um certo desespero. Tudo é transitório, tipo soluções de guerra. Isso não é bom, pois, nessa linha de ação não construímos nada.
Não considero que estejamos vivendo uma crise econômica, no geral, pois vejo que alguns profissionais conseguem avançar e progredir sem parar, outros mantêm seus ganhos e sustentam sua estrutura. E outros tantos, realmente, estão enfrentando dificuldades, algumas até muito graves. Mas a verdade é que o sucesso ou o fracasso dos profissionais está muito mais ligado aos seus acertos e erros (empresariais) do que às circunstâncias externas das quais sempre reclamam. O que existe, portanto, são crises pontuais, numa determinada cidade, num determinado setor ou num determinado segmento. Tomemos como exemplo um profissional (ou uma empresa) que tenha seu faturamento baseado em clientes do mesmo setor, se houver um problema grande nesse setor e uma parada geral dos negócios, o profissional (ou a empresa) estará em uma crise grave, sem dúvida. Mas não deixa de ser uma crise pontual.
Crises (você pode procurar nos dicionários) são momentos cruciais, pontos de transição, desequilíbrios de forte percepção. Uma coisa não é característica das crises: grande durabilidade. Se dura muito tempo não é crise pois existe alguma forma de estabilidade. Não é "para o resto da vida". É apenas um deserto para ser atravessado. O mercado de Engenharia e de Arquitetura não está em crise. Nunca esteve. Está apenas em transformação. Aliás, num ritmo de transformação muito mais intenso do que outros mercados.
Por décadas seguidas os profissionais (que eram poucos) abriam seus escritórios e aguardavam calmamente que os clientes batessem às suas portas à procura de seus serviços (sempre tangidos por leis que os obrigavam a isso). Nesses últimos vinte anos duas coisas alteraram esse quadro: primeiro, o número de profissionais no mercado duplicou, triplicou, multiplicou-se por dez, vinte, trinta... Ser engenheiro ou arquiteto, hoje, não é mais garantia de clientes batendo à sua porta nem de bons negócios, faça chuva ou sol;
Segundo, o desenvolvimento das comunicações e dos transportes, transformou, de forma muito mais intensa do que em outras profissões, o dia-a-dia de engenheiros e arquitetos (que são profissionais móveis por natureza). Com muito mais profissionais no mercado, melhores transportes e comunicação mais eficiente desenvolveu-se uma concorrência que nem se poderia imaginar há trinta ou quarenta anos. E muita gente não estava preparada para lidar com essa situação. Houve um estado geral de "estupor" que, para muitos, durou quase vinte anos.
Agora muitos profissionais estão "caindo na real" de que não se trata de uma crise. Portanto, essa situação não é passageira. É, sim, uma nova realidade. Temos um imenso caminho a ser recuperado. Vai depender de muito esforço, preparo, confiança e otimismo. Deixar de procurar chifre em cabeça de cavalo já é um bom começo.
2004 será o ano em que, finalmente, transformaremos CRISE em OPORTUNIDADE.
Leia outros artigos no site do Especialista: www.eniopadilha.com.br
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- O SUCESSO AO ALCANCE DE TODOS
Nada tão fora de propósito quanto estes teóricos de Administração que, sob a carapaça de cientistas, narram, como se fossem histórias de Cultura Geral, as experiências bem-sucedidas dos presidentes das grandes multinacionais, sugerindo-nos que portemos como eles para alcançarmos espetacular sucesso e riqueza: como se meros resultados de sua poção milagrosa.
- O GERENTE EFICAZ
Se existe algum segredo em eficácia, é a concentração. Os gerentes eficazes fazem primeiro as primeiras coisas, e uma coisa de cada vez. Peter F. Drucker.
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Enquanto estiverem saindo brutos do chão os materiais mais necessários, o Peão for o indivíduo mais importante e a picareta a ferramenta que mais se utiliza, a Engenharia Civil não cresce em finura.
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As Histórias que Vivi e Ouvi . ESCREVE O LEITOR
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O Poderoso Chefão
Zairon Larama Jr.
do Maranhão.
E nos anos 90, em um projeto que era tido como revolucionário na área da educação... Éramos uma equipe de fiscalização que percorríamos muitas cidades, e alguns estados. Fiscalização volante como dizia um dos colegas. E o chefe, com aquela pose de general sempre com seus óculos Ray-ban, carioca falante e bom de papo, botafoguense roxo:"Você está de parabéns, por ter voltado à primeira divisão". Tinha a mania de colocar apelido em todos e assim tínhamos na equipe: O Noureka, Baiano com estilo mineiro, as duplas Credo e Cruz, Chapadinha e Riachão, o Pastor, que sempre aproveitava para pregar o evangelho, andava bem alinhado e tentando converter alguém para sua igreja, o Super Comando e o Dom Vévé de Láscoiscoita, fiel e disciplinado auxiliar de escritório. O Poderoso Chefão era uma figura ímpar. Às vezes agia com explosividade, às vezes com cordialidade. Tinha uma máxima, que dizia sempre "gerenciar é arte de saber mandar". Inicialmente trabalhei como fiscal de fábrica, e entre acompanhar todo o processo de fabricação e a qualidade das peças, com bolhas, sem bolhas, fissuras e micro-fissuras, não era preciso microscópio para vê-las. Peças para recuperação, peças liberadas para estoque, liberação de peças para obras, o serviço começou a ficar monótono. Então comecei a bolar um relatório sem pretensão. Coisa para preencher o tempo, nada mais do que organizar todas as informações de formulários e requisições em um só volume, com dados e gráficos, e assim tinha em mãos o perfil de produção, se estava caindo à qualidade das peças e outras coisas mais. Um dia o Poderoso Chefão entrou na sala para pedir uma informação que por coincidência, sorte ou azar, estava prontinho no meu relatório. Ao folhear passei imediatamente o que precisava. Como era muito observador perguntou do que se tratava o trabalho. Respondi nada de importante, são anotações minhas. Posso dar uma olhada? Sim, disse eu. Ao conhecer o trabalho, me chamou e falou:
- Está muito, bom vou levar, ao conhecimento do Coordenador Geral, e talvez implantaremos nos outros lotes. Fiquei até surpreso, era coisa tão simples, só achei no momento que tinha arrumando mais trabalho. Mas o poderoso chefão, como não deixava nada barato, resolveu dar uma chamada no poderoso chefinho, que era meu imediato, e pra dar uma gozada ou sei lá o que, perguntou se ele tinha conhecimento do relatório, do trabalho paralelo que eu estava fazendo. Foi ai que o bicho pegou, o chefinho ofendido também resolveu vir à forra, e numa conversa que não foi muito amistosa desabafa com palavras grosseiras e ameaçadoras do tipo: isso é cultura inútil, não precisamos de trabalhos paralelos, tenho todas essas informações em meus computadores, se eu queria fazer média com o chefe, que eu estava by-passando sua autoridade. Fiquei quieto e humildemente respondi que fazia media só com uma pessoa, meu velho pai, e que a cultura inútil poderia ser destruída. Ouvi certa vez, numa palestra sobre 5 S, reengenharia e coisas do gênero, que às vezes idéias que achamos medíocres, podem ser trabalhadas, transformadas e tornarem-se úteis.
O certo é que somos falíveis e as maquinas também, assim, no dia em que os computadores pifaram os meus manuscritos e relatórios, ou cultura inútil como fora chamado, teve sua importância, e foram os salvadores da pátria. Ao Poderoso Chefão, e todos daquela equipe, que estão espalhados por este Brasil afora, quero falar que foi um prazer tê-los como companheiros de trabalho. Pra vocês um abraço, do Super Comando.
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E-mails Recebidos
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Agenda, Memos & CI's
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Coração Batendo (aconteceu de verdade)
(ligar o som e clicar aqui - 156 kB).
Narrador esportivo, de uma cidade do interior paranaense, narrando a cobrança de um penalti a favor do time da casa, no ultimo minuto de jogo. A vitória faria o time CAMPEÃO além de, pela primeira vez, subir para a Primeira Divisão de futebol do Estado.
O Zezinho ia bater o penalti...
J.L.P.
Próximo Número |
01/03/04
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. Estrutura Espacial . Marketing Empresarial
. Qualidade Real
. Supply Chain Management
. Ética e Educação
. Meio Ambiente
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0**35 3535-1734
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Luís Renato Vieira . QUALIDADE REAL |
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"Kanban" e Máquinas em Disponibilidades
Luís Renato Vieira
Diretor da empresa Qualidadereal Cons. e Assessoria S/C Ltda.
Empresa especializada em implantação de sistemas da qualidade e gestão ambiental.
qualidadereal@ig.com.br
Este conceito foi desenvolvido para garantir que as máquinas não parem quando é necessária sua plena utilização e mantenha a capabilidade do processo (ver normas ISO 9000:1994), isto é, "Máquinas em disponibilidades" não significam "Máquinas não podem parar", pois, "Máquinas não podem parar" traz como consequência, o excesso de produção criando gargalos no ciclo produtivo. Já a "Maquina em disponibilidade", traz o enfoque no homem e na máquina e no treinamento. Para se obter este objetivo é necessário um bom e rigoroso programa de manutenção. Neste aspecto a administração da produção pode conflitar com um programa de manutenção. O profissional da área deve saber conciliar a necessidade da produção com as necessidades da manutenção preventiva. Uma rotina de manutenção e lubrificação diária realizada pelo operador reduz o problema acima citado e contribui de modo eficaz para redução de quebras.
No planejamento de "Máquinas em disponibilidade" é necessário levar em consideração que as máquinas devem trabalhar em regime abaixo da sua capacidade produtiva. A produção passa a ser em função do ritmo da máquina do que a velocidade da mesma. A máquina (ou o conjunto delas) com maior utilização devem ter a prioridade nos programas de manutenção preventiva. Da mesma forma, equipamentos ociosos não necessitam de um programa sofisticado e rigoroso de manutenção, desta forma, os recursos da organização são direcionados onde a necessidade se faz presente.
Empresas de pequeno porte não necessitam de um "departamento de manutenção", porém os responsáveis pela manutenção preventiva devem ser treinados para realizarem esta atividade dentro da empresa. Os responsáveis e/ou departamento pela manutenção preventiva devem ter a responsabilidades e autoridades claramente definidas de difundidas entre todos. A garantia que as máquinas estão disponíveis para a produção programada, permitirá a redução do custo operacional, seja pelo baixo nível de estoque que o processo exigira, seja pela eliminação do retrabalho por falha no equipamento. Neste ponto podemos refletir "Menos parada de máquina por quebra, maior o tempo disponível para manutenção preventiva dos equipamentos".
Este assunto terá continuidade nas próximas matérias desta coluna, aguardem.
Leia outros artigos sobre Qualidade no site do Especialista: www.milenio.com.br/qualidadereal
Fone/Fax.: (41) 336-0921
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Paulo Sertek . ÉTICA E EDUCAÇÃO
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Família, Educação e Valores
Engº Paulo Sertek Engenheiro Mecânico, Licenciado em Mecânica e Especialista em Gestão de Tecnologia e Desenvolvimento Professor de Cursos de Pós-Graduação em Ética nas Organizações e Liderança
Pesquisador em Gestão de Mudanças e Comportamento Ético nas Organizações
Assessor empresarial para desenvolvimento organizacional
psertek@xmail.com.br Muitas coisas dependem da nossa atividade como educadores, mães e pais de família. Podemos e devemos revigorar nossas idéias sobre a importância de sermos comunicadores e transmissores dos valores através da ação educativa.
A simples instrução, a aquisição de conhecimentos técnicos, não são suficientes para construir a coesão social. O sentido moral, a adesão aos valores compartilhados e às qualidades do coração são tão necessárias como a razão para refazer, sem cessar, geração após geração, uma sociedade mais solidária e fraterna.
Todos nós como educadores temos uma missão: reivindicar plenamente nossa condição de mestres e pais, isto é, de verdadeiros educadores. Do nosso próprio posto na sociedade podemos e devemos esforçar-nos por fazer a nossa parte.
Conta-se que numa aldeia em um lugar distante um príncipe, sentindo a necessidade de tornar o seu povo mais solidário, quis através do simbolismo de uma festa promover a consciência social. Indicou que numa data de um mês que denominou do "Sol Nascente", após construir um grande tonel na praça central do povoado, todas as famílias depositassem diariamente nele um pequeno cálice de vinho.
A idéia era a da conscientização das famílias para o dever natural de contribuir para o bem comum e depois todos, no dia da festa do "Sol Nascente", poderiam desfrutar alegremente do vinho. De fato as pessoas subiam por uma escada do grande tonel abriam um pequeno orifício no topo e lá depositavam os seus pequenos sacrifícios diários. Que imagem bela! Os pequenos sacrifícios de cada família, somando-se por uma causa comum, geraria o bem do todo. E assim a imagem da solidariedade ia permeando as pessoas daquela comunidade. Chegou finalmente o dia da grande festa. Depois de um bonito ritual o príncipe aproxima-se comovido para o fecho da moral da história, ao abrir a torneira do tonel constata que escorre um líquido puro e cristalino. Transparente! Água puríssima! Todos pensaram da mesma forma! Que diferença faria um pequeno cálice de vinho num tonel tão grande? Pois já sabemos que esta diferença ocorre todos os dias em relação aos deveres das pessoas numa comunidade (comum unidade!). Talvez possamos pensar que as pequenas omissões geram os "grandes tonéis de pura água", Água da falta de cooperação, da falta de iniciativa, do desleixo nos deveres, etc. Cada um de nós precisa saber pôr na realidade esse algo de "único", de pessoal, que se faz com uma boa decisão não se omitindo nos pequenos deveres. Citando Viktor Frankl: "é sublime o saber que o futuro, tanto o meu próprio futuro como o das coisas e o dos homens que me rodeiam, em certa medida, por pequena que seja, depende da decisão que eu tomo em cada instante. O que eu realizar com essa decisão, o que com ela "criar no mundo", é qualquer coisa que ponho a salvo na realidade, preservando-a da caducidade". Precisamos saber fazer diferença dentro do nosso raio possível de atuação. A pergunta chave pode ser: o que poderíamos nós ainda fazer que contribuísse significativamente para que outras pessoas participassem do bem que são os valores morais?
A pressão coletiva exercida por uma pequena minoria munida dos possantes recursos da mídia, influenciam impondo comportamentos que parecem aceitáveis, mas não o são!
Em palavras de Filósofo Julián Marias: "O problema está em que a maioria das pessoas não atua livremente, não age por si própria, do fundo da sua pessoa; não decide, não escolhe o que realmente quer, o que realmente lhe parece bem... Com o qual estaríamos numa situação- diante do século que vai terminar tão em breve...- em que há uma possibilidade das pessoas se deixarem levar. Então, evidentemente, vai-se produzir uma desmoralização mais profunda que a atual". E continua um pouco depois: "De modo que, em síntese, a liberdade -como tantas vezes foi dito- é o remédio! (...) A liberdade - que tem inconvenientes, que tem males sem duvida nenhuma - cura-se, não suprimindo a liberdade mas sim com mais liberdade. Que todos a exerçam, não que a exerçam uns poucos em nome dos demais..."
Precisamos exercer a própria capacidade de fazer alguma diferença no lugar em que estamos!
Não desprezar as pequenas iniciativas que reforçam o trabalho educativo bem feito! Não desprezar as pequenas virtudes da convivência diária, que estimulam o crescimento dos alunos!
Não desprezar as pequenas ações que reforçam o papel da família e da escola!
Não desprezar a necessária ajuda às famílias na tarefa difícil de educar! Podemos resumir tudo isso da seguinte forma:
Quem quer frutos a curto prazo, semeia cereais!
Se quer frutos a médio prazo, planta árvores!!
Mas, quem quer frutos a longo prazo, educa o homem.
Leia outros textos sobre Ética e Educação no site do Professor tel. (41) 233-5676
CETEC -Consultoria
www.ief.org.br
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Cristiano Cecatto . LOGÍSTICA, GESTÃO E SUPPLY CHAIN MANAGEMENT
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A Importância do Transporte Marítimo no Brasil
Engº Cristiano Cecatto Gerente Executivo e Consultor especialista em logística Inbound/Outbound da Qualilog.
2º Colocado do Prêmio A.B.M.L. - Associação Brasileira de Movimentação e Logística / 2002, na categoria Movimentação e Armazenagem / Case - Roche
cecatto@qualilog.com
Um dos modais mais importantes para a indústria e a logística no Brasil, o transporte marítimo ainda não tem todo o seu potencial devidamente utilizado. Sua importância está diretamente ligada a intermodalidade, à geração de novos empregos, ao aumento na movimentação de cargas no país e ao fortalecimento do setor de logística no mercado nacional. Apesar de todas as dificuldades que enfrenta - com portos ainda inadequados, burocracia e altas tarifas, para citar apenas algumas - o setor movimenta mais de 350 milhões de toneladas ao ano. Fica fácil imaginar o quanto este número pode melhorar se houver uma preocupação e um trabalho efetivos para alterar este quadro. É triste explicar como um país cujo litoral é de 9.198 km e que possui uma rede hidroviária enorme, ainda não explore adequadamente o transporte marítimo. É óbvio que o investimento necessário para otimizar e modernizar este sistema é grande e que a movimentação de cargas por ele não tem a mesma velocidade do transporte aéreo ou ferroviário. Mas são 16 portos com boa capacidade, com destaque para os de Santos (SP), Itajaí (SC), Rio de Janeiro (RJ), Porto Alegre (RS), Paranaguá (PR) e Vitória (ES). Existem ainda duas hidrovias para o transporte fluvial no interior do Brasil e com os países vizinhos do sul e sudeste (as hidrovias Paraná-Paraguai e Tietê-Paraná). Então, fazer o setor, responsável por 11,72% do movimento de carga registrado no país, crescer é difícil, mas não impossível. O número de empregos gerados seria fator determinante para a diminuição da pobreza no país.
Quantos postos de trabalho seriam criados com a ampliação da indústria naval, com o aumento nas empresas de transporte, com os novos postos de fiscalização e controle, com a indústria de peças, com novos fornecedores, com a ampliação de mão-de-obra nos portos? É uma verdadeira bola de neve, que não iria parar de crescer. Dados do Governo Federal mostram que em 1999, o país tinha 44 portos, operados por cerca de 62 mil trabalhadores. Com um investimento sério no transporte marítimo, estes números poderiam alcançar patamares excelentes. Uma análise superficial pode apontar para, pelo menos, a duplicação destas vagas. O modal aquaviário é fundamental para promover e integrar o país interna e externamente. Afinal, são oito bacias com 48 mil km de rios navegáveis, reunindo, pelo menos, 16 hidrovias e 20 portos fluviais. Entre 1998 e 2000, 69 milhões de toneladas foram movimentadas. Modernizado e adequado às exigências de um mundo globalizado, o transporte marítimo pode diminuir distâncias internas e ser decisivo na consolidação do Mercosul, além de aumentar o comércio com os demais continentes.
Outro grave problema em relação aos portos é o custo de embarque por contêiner. Apesar de ter diminuído em quase US$ 300, o valor ainda é muito alto comparando-se aos portos estrangeiros. Há muita burocracia e os portos nacionais ainda não têm o mesmo preparo que os europeus ou asiáticos. Falta preparo e maiores investimentos para suportar um aumento significativo nas exportações. O Governo demonstra preocupação com o setor de transportes, tendo iniciado uma reestruturação, quando foram criados o Conselho Nacional de Integração de Políticas de Transporte (Conit), o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT), a Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Mas ainda é pouco, já que o país permanece atado à malha viária como principal meio de escoamento da produção. Muito mais precisa ser feito, já que as possibilidades de crescimento, em todos os sentidos, são imensas e o transporte multimodal segue em ritmos muito lento. Somente usando várias formas de transporte, com custos reduzidos, menor tempo para deslocar as cargas poderão diminuir preços, fortalecendo o consumo interno e fomentando mais exportações. Possuir uma frota mercante de real poder é questão não só de desenvolvimento social e comercial mas, também, de segurança e estratégia. Se não há como fazer girar o seu comércio por falta de navios, o Brasil fica à deriva, guiado por empresas estrangeiras. Em termos de segurança, a frota se torna um apoio fundamental para a Marinha de Guerra em caso de necessidade. Inúmeros exemplos, como a Guerra do Golfo, onde a navegação civil ajudou no conflito, ilustram isso. Para o setor da logística, o transporte marítimo também significa crescimento. É um mercado muito grande e praticamente virgem, se considerarmos a magnitude do potencial brasileiro. Há muito o que se fazer nos portos e nos elos de ligação com o transporte rodoviário e ferroviário. Pode-se imaginar uma variada gama de opções para os profissionais da logística atuarem. Quer seja diretamente nos portos, nas empresas marítimas, de armazenamento ou junto às transportadoras dos outros modais.
Os números mostram que o transporte marítimo é o famoso gigante adormecido. Em 2000, portos fluviais, lacustres e marítimos foram responsáveis pela movimentação de 460 milhões de toneladas de carga. Um ano antes, o setor hidroviário teve 13,8% de participação no transporte nacional, ficando atrás das ferrovias (19,5%) e das estradas (61,8%). Em 1985, as hidrovias movimentaram 18,3%, contra 23,6% do setor ferroviário e 53,6% do rodoviário. Nota-se aí que a utilização do setor marítimo está diminuindo. Ou seja, postos de trabalho estão sendo fechados e o prejuízo ganha escala global dentro da economia brasileira. Como se não bastasse o problema social, há ainda a sobrecarga na malha viária, cujas condições são cada vez piores graças ao aumento no tráfego de caminhões, algo que amplia os índices de acidentes e mortes em nossas estradas. Leia outros textos sobre Logística, Gestão e Supply Chain no site do Especialista
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Vilmar Berna . MEIO AMBIENTE
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Desafios Para Empresários e Ambientalistas
Jornalista Vilmar Berna Ambientalista de renome internacional e único brasileiro homenageado pela ONU com o Prêmio Global 500 Para o Meio Ambiente, no ano de 1999.
Fundador do Jornal do Meio Ambiente. www.jornaldomeioambiente.com.br
De um lado, o Greenpeace, que notabilizou-se pelas ações radicais em defesa do meio ambiente. De outro, os representantes das empresas poluidoras do Rio Grande do Sul. Em vez de confronto entre grupos tradicionalmente antagônicos, o diálogo tornou possível uma nova forma de luta em defesa do meio ambiente. Desafiada pelo Greenpeace, a Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul firmou o compromisso público de eliminar os despejos tóxicos no ambiente, num prazo de 10 anos. Como contrapartida, o Greenpeace assumiu o compromisso de continuar mostrando à sociedade as informações sobre os resíduos das empresas.
O mais importante sobre este fato é que sinaliza uma mudança de postura entre ambientalistas e poluidores. Sugere o caminho do diálogo como instrumento de defesa do meio ambiente, sem que os ambientalistas precisem abrir mão de sua independência crítica, muito pelo contrário. Os poluidores precisam, de uma certa forma, dessa visão crítica para continuarem se aperfeiçoando, corrigindo falhas, realizando investimentos.
Trata-se de um desafio, dos mais difíceis, para ambos os lados. Os ambientalistas precisam ir além das denúncias. Devem ser capazes de propor soluções e acompanhar sua execução. Os poluidores devem saber respeitar a independência crítica dos ambientalistas, aceitando-os como parceiros e não como adversários.
Extrato do livro O Cidadão de Sandálias, do Autor
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