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Revista EngWhere: Cadeia Improdutiva,Renováveis, Organogramas, Matérias-Primas Revista EngWhere
Só há 2 tipos de entendidos: os "especialistas" (que sabem 'tudo' de um nada) e os "generalistas" (que sabem 'nada', mas de tudo).
Mesmo sendo comum não saber nada de nada, sempre desconfie de quem quer convencer que sabe tudo de tudo.
Ano 13 • nº 92 • 01/04/2014
ORÇAMENTOS, PLANEJAMENTOS E CANTEIROS DE OBRAS
Nesta Edição Produtividade A "Cadeia Improdutiva" da Engenharia, Arquitetura e Construção Ambientalismo Consciência Socioambiental e Desenvolvimento Sustentável
Meio Ambiente Renováveis Podem Sofrer com Falta de Matérias-Primas Marketing O Brasil já Perdeu a Copa de 2014 Comportamento O Paradoxo do Desenvolvimento
A persistência é o menor caminho do êxito
- Charlie Chaplin
Produtividade . ESCREVE O LEITOR
07
MARÇO
2014

A "Cadeia Improdutiva" da Engenharia, Arquitetura e Construção

Muitas empresas, inclusive até algumas que se gabam de possuir certificação da qualidade, invariavelmente são potenciais alimentadoras da “cadeia improdutiva” na própria organização. No ramo da engenharia, arquitetura e construção não é diferente, em muitas organizações a improdutividade grassa os limites do “non sense”. São vários os fatores que contribuem para a improdutividade, porém, vamos nos ater a um dos mais conhecidos e praticados: As reuniões improdutivas.

Estudos sobre o tema indicam que nenhum colaborador suporta uma reunião com estas características, seja o engenheiro, o arquiteto, o tecnólogo ou o técnico. Na atualidade, os colaboradores possuem atribuições em suas funções de caráter generalista, com metas definidas para serem cumpridas, necessidade de administração infalível do tempo, etc., portanto, a requisição de disponibilidade que não encontra respaldo favorável aos motivos da reunião, interferem desfavoravelmente no desempenho do colaborador.

Temos por exemplo reuniões onde o foco do assunto pautado é desviado e consome-se preciosos quinze, trinta, quarenta minutos e até mais discutindo-se assuntos estranhos à finalidade objeto da reunião, como por exemplo discussões sobre futebol, um dos presentes retorna de férias e desanda a relatar toda a viagem, um outro comprou um carro novo e a discussão invade os domínios da potência do motor e os informativos do painel e banalidades afins, alguém quer saber o que significa “A Tonga da Mironga do Kabuletê”, enfim, é o “ó do borogodó”.

Temos ainda reuniões onde de repente apresenta-se um orador prolixo, aí então sai de baixo. Há outros quesitos também muito freqüentes como o colaborador que atende o celular e provoca a dispersão na linha de raciocínio do debate e por vezes até uma paralisação, o colaborador dado a chegar atrasado, entre outros.

Sem contar ainda que, em muitas organizações, as reuniões são agendadas normalmente a partir das 10hs e, dependendo da demanda de assuntos tratados, incluindo-se as dispersões, as mesmas acabam por terminar nas proximidades do horário de almoço. Aí então, “baubau, Nicolau”. Sabe-se lá quantas horas depois haverá o retorno ao posto de trabalho.

É claro e evidente que não se pretende fazer apologia a reuniões sisudas, centralizadoras, ditatoriais, onde não seja permitida uma normal desconcentração, porém, há que se ter consciência, bom senso.

Segundo Glen Parker, consultor de construção de equipes e autor do livro “Reuniões Excelentes: 33 Ferramentas para Obter Resultados em Reuniões” a principal razão para as pessoas odiarem reuniões é que elas não evoluem e não resultam em nada.

Já para o professor de ciência e psicologia organizacional da Universidade da Carolina do Norte, Steve G. Regelberg, em pesquisa feita em 2005 com 908 colaboradores sobre reuniões e publicada no Journal Of Applied Psychology, os colaboradores preocupados em atingir metas acham que reuniões são interrupções irritantes em suas atividades e inclusive em suas produtividades.

Curiosamente, a mesma pesquisa registrou que funcionários menos esforçados gostam de reuniões [sic]. Presume-se que os mesmos têm nas mesmas uma bem-vinda interrupção de suas atividades e também uma oportunidade de mostrar-se social.

Sabe-se que a Microsoft efetuou um levantamento num contingente de 30 mil pessoas em várias partes do mundo e descobriu que a maior parte dos empregados considera-se produtiva somente em 3 dias da semana. A mesma pesquisa acusou ainda que as pessoas possuem seu tempo absorvido 5,6 horas em reuniões por semana e 65% responderam que elas não são produtivas. Nos Estados Unidos, o número de empregados que acham que reuniões são pura perda de tempo atinge o patamar de 71%.

José Luiz Mendes Gomes
Técnico em Edificações, há mais de trinta anos nas áreas de Projetos, Fiscalização e Controle de Qualidade em Obras de pequeno, médio e grande porte (edificações, rodovias, ferrovias, saneamento, etc.).
Diretor Técnico do site Portal da Engenharia, Arquitetura e Construção, canal de variedades e interatividade do universo da engenharia, arquitetura e construção.
(13) 3463-2795 / 30180799
diretoria@poenarco.com.br
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Para conhecermos os amigos é necessário passar pelo sucesso e pela desgraça. No sucesso, verificamos a quantidade e, na desgraça, a qualidade.
- Confúcio
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A amizade é semelhante a um bom café; uma vez frio, não se aquece sem perder bastante do primeiro sabor.
- Immanuel Kant
Ênio Padilha . MARKETING EMPRESARIAL
07
JANEIRO
2014

O Brasil Já Perdeu a Copa de 2014

Desde outubro de 2007, quando o Brasil foi homologado como sede da Copa do Mundo em 2014 eu tive a oportunidade de escrever diversas vezes sobre o tema e sempre repeti a mesma coisa: eu não sou contra a realização da copa do mundo no Brasil. Nunca fui.

Sempre vi a copa do mundo (e os Jogos Olímpicos... e tantos outros grandes eventos internacionais que ocorrem no país, nesta década) como uma grande oportunidade para o Brasil se reinventar.

Por isso, agora, na véspera do jogo de abertura que se realizará em junho, tenho de admitir e lamentar: O BRASIL PERDEU A COPA DO MUNDO. Ou, pelo menos, perdeu a Copa do Mundo que me interessa! A vitória no campo, se vier, não vai compensar a triste derrota que tivemos fora do campo, na vida dos brasileiros.

Tenho a impressão de que os anos 2010 estão sendo, afinal, a verdadeira DÉCADA PERDIDA!

Os governantes estão preocupados em associar o sucesso da Copa do mundo à construção dos Estádios ("Todos os estádios estarão prontos e terão nível de primeiro mundo"). Grande coisa!

O governo (os governantes) nem deveriam estar preocupados com isso. Estádio não é problema do Governo. Os estádios deveriam ter sido construídos pela iniciativa privada (nenhum centavo de dinheiro público foi utilizado para a realização da Copa do Mundo de 1994, nos EUA. Na Alemanha os recursos públicos financiaram apenas um terço dos 1,5 bilhão de euros gastos em estádios. Ou seja: apenas 500 milhões de Euros. Uma ninharia para os padrões brasileiros.

Eu nunca manifestei qualquer dúvida quanto à possibilidade de os estádios não serem concluídos à tempo. Eu sempre tive certeza absoluta de que eles ficariam prontos.
Mas não é esse o verdadeiro problema. Quando o governo fica tentando nos convencer de que estádios prontos é MISSÃO CUMPRIDA tem alguma coisa muito errada.

Grande parte das prometidas obras de infra-estrutura viária e de mobilidade urbana ficaram apenas na promessa ou estão muito atrasadas (e, provavelmente, não vão mesmo ficar prontas à tempo) ou ficarão prontas, mas por um custo muito maior do que o original. Qual é a vantagem disso?

Questões importantes no Brasil estão mal e o governo não as enfrenta como deve.
A saúde vai mal, mas o governo resolveu o problema transferindo a responsabilidade para os médicos.
A educação vai mal. Mas o governo resolveu dourar a pílula, dando diploma universitário para milhões de analfabetos.
As obras do governo não andam, Mas o Governo resolve o problema chamando os engenheiros de incompetentes.

Ou seja, vivemos um tempo em que o governo vive de fazer o que fazia quando era oposição: colocar a culpa nos outros. Só que agora não é mais a hora. Já se passaram 12 anos. Quanto tempo mais precisaremos para acordar?

O Brasil já perdeu a Copa 2014. Resta-nos os Jogos Olímpicos de 2016.

Ênio Padilha
Engenheiro, escritor e palestrante.
Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em Marketing Empresarial na UFPR, em 1996/97.
Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais do país.
Leia outros artigos no site do Especialista: www.eniopadilha.com.br eniopadilha@uol.com.br
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Coluna do Borduna . QUEM É VIVO SEMPRE APARECE

Orgulho Nacional

Clique para abrir a Coluna do Borduna
• A volta triunfal do Borduna!

É admirável como estes artistas da Globo vieram (quase todos) das classes intelectualmente menos favorecidas.

Vê-se que antes que vocação para galã não tinham mais nada a perder e que, embora sem o apoio dos pais, não tiveram culpa: suas mães que os incentivaram.

Muitos abandonaram o primeiro ginasial para, com intrepidez, investir na ainda que bem remunerada carreira de "chupador" ao vivo e a cores para todo o Brasil.

Sua grande contribuição para a Língua Nacional, entretanto, foi ter inventado o chamado "beijo técnico", para disfarçar as lambidas, agarramentos e bolinações em frente às câmaras.

Estão agora nos devendo um termo adequado para substituir o indisfarçável e indecoroso "pau-duro" que lhes acomete quando ficam muito tempo se esfregando nas estrelas, muitas vezes peladas sobre a cama e gemendo, com os holofotes desligados para simular escurinho.

Neste ponto concordamos com as macacas de auditório da emissora: são os verdadeiros heróis nacionais e os únicos garanhões que se pode confiar.

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"Não é possível refazer este país, democratizá-lo, humanizá-lo, torná-lo sério, com adolescentes brincando de matar gente, ofendendo a vida, destruindo o sonho, inviabilizando o amor.
Se a educação sozinha não transformar a sociedade, sem ela tampouco a sociedade muda."

- Paulo Freire
Meio Ambiente
25
FEVEREIRO
2014

Renováveis Podem Sofrer com Falta de Matérias-Primas

Relatório afirma que a escassez de alguns materiais usados na fabricação de infraestrutura de fontes alternativas pode prejudicar o setor, mas indica que economia, reciclagem e substituição são a solução


Há alguns materiais que são utilizados largamente pela indústria de energias renováveis para a fabricação de sua infraestrutura, mas que também dividem sua função servindo de matéria-prima para celulares, TVs de tela plana, computadores e baterias. E segundo um novo estudo do WWF e da Ecofys, a extensa utilização desses materiais pode levar à sua escassez, tornando mais difícil a produção de equipamentos para o setor renovável.

O relatório Critical Materials for the transition to a 100% sustainable energy future (algo como Materiais Essenciais para a transição para um futuro com energia 100% sustentável) afirma que a crescente demanda das chamadas terras-raras – grupo de 17 elementos químicos utilizados sobretudo em equipamentos eletrônicos – pode fazer surgirem lacunas no suprimento desses materiais.

Por isso, o documento ressalta a importância da economia, reciclagem e substituição dessas matérias-primas, alegando que, assim, será possível abastecer o mundo com energias renováveis, superando os obstáculos das mudanças climáticas e possibilitando um futuro sem combustíveis fósseis e em que o aquecimento global possa ser limitado em 1,5ºC.

“A conservação de energia e eficiência energética, assim como uma melhoria substantiva na reciclagem e reuso de materiais chave, são as condições básicas exigidas para garantir que o mundo tenha uma oferta abundante desses minerais”, observou Samantha Smith, líder da Iniciativa Global de Clima e Energia do WWF.

O texto cita que os materiais que correm maior risco de escassez são o lítio e o cobalto, que são usados para baterias de veículos elétricos, mas afirma que essa falha na oferta pode ser aliviada com a reciclagem do lítio, a substituição dele em outros setores e a redução no uso de cátodos intensos em cobalto.
Já outros materiais, como o índio, o gálio e o telúrio, usados na indústria solar fotovoltaica, não devem sofrer tanto com a escassez, já que podem ser substituídos por tecnologias que utilizam matérias-primas mais abundantes, como o silício.

O cobre também é um material que deve sofrer com a escassez, uma vez que é usado para redes de distribuição de eletricidade, transformadores e motores, e cada vez mais para aparelhos com alta eficiência. Mas reciclá-lo a partir de infraestruturas antigas e explorar as possibilidades de sua substituição– pelo plástico, no caso das telecomunicações, e pelo alumínio, em infraestrutura elétrica – pode evitar a falta do material no mercado.

Outro problema apontado é que o desafio não é apenas da escassez dos materiais, mas também da localização destes no mundo. A China, por exemplo, detém 90% das reservas globais de terras-raras, e suas decisões de mercado podem afetar toda a disponibilidade mundial dessas matérias-primas. Por isso, eliminar as restrições geopolíticas pode ser difícil, mas é possível e necessário. O documento também enfatiza a necessidade de se encontrar novas fontes desses materiais.

Kornelis Blok, diretor de ciência da Ecofys e responsável pela pesquisa para o relatório, acredita que lacunas na oferta dessas matérias-primas provavelmente ocorrerão, mas que, com as tecnologias certas, isso pode ser evitado na maior parte das vezes.

“O relatório oferece um guia importante para fornecedores de tecnologia e sistemas. Isso pode ajudá-los a fazer as escolhas certas para tornarem seus produtos à prova [das dificuldades] do futuro”, comentou ele.

O documento também sugere que os governos criem fortes incentivos e regulamentações para melhorar a reciclagem e o reuso desses materiais.

“Uma nova legislação política é necessária em todas as principais economias para promover a reciclagem de materiais e levar a um desenvolvimento tecnológico substancial para garantir que os materiais essenciais exigidos para fazer as tecnologias de energias renováveis continuem disponíveis”, declarou Stephan Singer, diretor de Políticas Energéticas Globais do WWF.

“Em paralelo, pesquisa e desenvolvimento devem ser promovidos para novos materiais e para melhorar a sua eficiência”, concluiu ele.

Publicado no site CarbonoBrasil

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Se vocês estão a fim de prender o ladrão
Podem voltar pelo mesmo caminho
O ladrão está escondido lá embaixo
Atrás da gravata e do colarinho

- Bezerra da Silva - Vítimas da Sociedade (1927-2005)
Administração
25
FEVEREIRO
2014

Pensamentos 'relativamente' exemplares da Revista EngWhere

A Homossexualidade

Visto não contribuir para a fundação de famílias, Aristóteles '(que viveu entre 384 a.C. e 322 a.C.)' tinha a homossexualidade em conta de desperdício, não apenas inútil, mas até perigoso. Porém, isso não significa que o a condenava sempre em toda parte, ele tomou em consideração as circunstancia em que era praticada, assim, em Creta, onde havia um problema de superpopulação, a relação entre o mesmo sexo era difundida, ele propôs que esse tipo de relação fosse regulamentada e tolerada pelo Estado, a fim de contornar a superpopulação, pois a ilha dispunha de poucos recursos. Em um fragmento sobre amor físico, embora referindo-se ao tema com indulgência, parece ter feito distinção entre a homossexualidade congênita e o vício homossexual adquirido.


O Papel da Mulher

Já "a análise sobre a procriação de Aristóteles descreve um elemento masculino ativo, animante trazendo vida a um elemento do sexo feminino inerte e passivo. Por este motivo, as feministas acusam Aristóteles de misoginia e sexismo No entanto, Aristóteles deu igual peso para a felicidade das mulheres assim como dos homens e comentou em sua obra A Retórica que uma sociedade não pode ser feliz a menos que as mulheres também estejam felizes. Sobre as mulheres, ainda disse que eram totalmente incapazes de serem amigas, e ele com certeza não esperava que a esposa se relacionasse com o marido em nível de igualdade."

Mais em Wikipédia

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Se você quer que digam algo, peça a um homem. Se você quer que façam algo, peça a uma mulher.
- Margaret Thatcher
E-mails Enviados e Recebidos
09
JANEIRO
2014

Um Admirável Mundo Novo

• Senhores, agradeço do fundo do coração, essa revista de numero 91, por conter informações tão coesas e fatos relevantes que citaram na matéria como um todo. Estou muito feliz por ter lido este conteúdo valioso de conhecimentos e verdades. Um abraço a todos.
- Castro (Pedreiro)


• Prezados
Gostaria de parabenizá-los por seu "Admirável Mundo Novo". Finalmente é possível ver uma luz no fim do túnel (e não é um trem de carga desgovernado vindo!) ou uma ilha de racionalidade em um mar de imbecilidades infinitas. Parabéns e por favor, nos presenteie com mais artigos desse nível, em maior frequência, se possível.
- Pionkevicz (Técnico em Edificações)


• Palavras verdadeiras.
- Manoel Messias (no Facebook)

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A felicidade é um problema individual. Aqui, nenhum conselho é válido. Cada um deve procurar, por si, tornar-se feliz.
- Sigmund Freud
Adilson Luiz Gonçalves . COMPORTAMENTO
25
MARÇO
2013

O Paradoxo do Desenvolvimento

São muitos os motivos pelos quais os países do Hemisfério Norte são mais desenvolvidos que os do Sul:

Os rigores do clima; as dificuldades de acesso; a necessidade prover matérias-primas e alimentos, que levou às grandes viagens mercantilistas da Idade Moderna, por terra e mar; e ao colonialismo, com seus massacres, subjugação e escravidão de nativos, e exploração selvagem e ecologicamente inconsequente de recursos naturais, que perdurou por séculos. Também vale mencionar a proximidade e intercâmbio entre culturas diferentes; os constantes conflitos...

Assim, os bárbaros europeus, lapidados pela cultura greco-romana e pela necessidade, forjaram a ferro e fogo seu atual estágio de desenvolvimento.

Já as antigas colônias, seguem dominadas pela força de endividamentos, de governos inconsequentes, de disputas tribais, de tradições políticas e de ideologias arcaicas, gastando fortunas em armamentos e quase nada em infraestrutura, educação e produção. Assim, estão sempre na “rabeira” econômica, industrial, educacional e, até, cultural, pois aceitam qualquer influência externa, “climatizando-a” ou não.

Não é à toa que continuam solo fértil à proliferação de lideranças carismáticas, políticas e religiosas, que transformam inocentes em massa de manobra; e os nem tão inocentes em heróis e ídolos incontestáveis até em seus erros, bem ao estilo descrito por Sun Tzu, Maquiavel ou Engels.

Tem gente que lucra com o desenvolvimento. Tem gente que se sustenta com o subdesenvolvimento.

O ideal seria ter efetivamente desenvolvimento sustentável. Mas não na visão “globalizada” que algumas corporações adotam, de transferir sua produção para países pobres, na expectativa de mão de obra barata e legislações ambientais, tributárias e trabalhistas “flexíveis”. Tampouco na ótica de governos de países desenvolvidos que, depois de anos de destruição do meio ambiente em nome de progresso e poder, hoje, ao lado das mesmas corporações, fazem guerras por matérias-primas de países emergentes e financiam ONGs “ambientalistas” sistematicamente contrárias a ações que levem à sua autonomia energética.

Os países emergentes precisam se desenvolver para gerar riqueza e paz social!

Falar em independência e autodeterminação não faz mais sentido, pois hoje uns dependem dos outros. Consenso e respeito mútuo são mais apropriados.

Os países desenvolvidos viveram um processo, enquanto os países em desenvolvimento tendem a “pular etapas”, o que os tornou meros consumidores ou copiadores de tecnologias defasadas.

De que adianta ter legislações ambientais sofisticadas em meio a “apagões” de energia e altíssimas cargas tributárias? Ou criar reservas indígenas maiores do que estados, onde “nações” podem fazer tudo o que é proibido fora delas? Ou praticar “assistencialismo de estado”, em vez de incentivar ao empreendedorismo e mérito?

É preciso mais ócio criativo e menos ócio sustentado!

Ninguém questiona a importância da preservação do meio ambiente! O que se critica é a lentidão na avaliação dos licenciamentos ambientais, muitas vezes permeada por motivações ideológicas; a multiplicidade de leis e órgãos intervenientes, que favorecem a corrupção; e, por fim, projetos mal elaborados.

Resumo da “ópera”: o esperado e necessário desenvolvimento sustentável - que para alguns países precisa vir na velocidade da luz - sequer vai “de vento em popa”.

Para que haja efetivo desenvolvimento é necessário criar condições básicas para que ele ocorra: educação de qualidade, oportunidades para desenvolvimento de potencial, valorização de méritos, consciência ambiental, incentivo à pesquisa científica, capacidade econômica para investir, reter inteligências e – “chovendo no molhado” combater a tradição-mor dos países em desenvolvimento, talvez a única “competência” em que eles são superiores às nações mais poderosas do mundo: a corrupção!

Paradoxo: ser desenvolvido no que impede o desenvolvimento!

Adilson Luiz Gonçalves
Engenheiro, Professor Universitário e Articulista.
Leia muitos outros artigos no site do Professor
Fones: (13) 32614929 / 97723538
algbr@ig.com.br
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Não é de hoje que o Facebook toma atitudes controversas para promover suas postagens em sua rede social: independente de quantos seguidores sua página tiver, a rede do Zuck só mostra sua postagem para um número pequeno de usuários, e as atualizações vão sendo liberadas para mais pessoas conforme o engajamento dos primeiros. Então como você faz para promover sua página e suas publicações para mais pessoas e consequentemente ganhando mais likes?


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Há 10 Anos na Revista...
01
SETEMBRO
2003

Desenhando Organogramas

Para dominar uma Matéria é fundamental conhecer suas mais remotas origens. Assim, para entender de organogramas e saber como desenhá-los, o mais rudimentar deles deverá ser ponderado: o do Cacique e seu relacionamento com o resto da tribo, seus comandados. A função de Feiticeiro poderá ser pensada mais para a frente que é lição complicada, ou lançada como assessor (lateralmente).

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Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros...
- Confúcio
Ambientalismo . JORNAL DO MEIO AMBIENTE
11
MARÇO
2013

Consciência Socioambiental e Desenvolvimento Sustentável

Consciência Sócia Ambiental é estar ciente que pode haver mutualismo entre a sociedade e o meio ambiente. E assim sendo temos o dever de preservar e cuidar do nosso habitat natural.

O conceito sobre sustentabilidade é abrangente e implica em profundas mudanças na forma como os humanos interagem com o meio ambiente.

Em meados do século 20 alguns estudiosos já demonstravam preocupação com a degradação ambiental.

Ao longo dos anos a preocupação com a sustentabilidade ganhou novos adeptos e já no final do século passado, havia grupos ambientalistas organizados em vários países.

O objetivo dos diversos grupos e ONGs ligadas ao ambiente é o de difundir cada vez mais a necessidade de que atitudes sustentáveis façam parte do cotidiano das pessoas.

Pois quanto maior for à consciência socioambiental, menores serão os danos causados ao ecossistema.

Logo, o desenvolvimento sustentável é o único caminho viável para a criação de uma economia voltada para a qualidade de vida das pessoas.

A Consciência Socioambiental é fundamental na solução de problemas relacionados ao meio ambiente, já que governo e sociedade devem atuar em conjunto na busca de projetos alternativos que gerem desenvolvimento, emprego e renda, tudo sem agredir o meio ambiente.

O fato é que as responsabilidades ambientais e sociais estão interligadas e não podem ser discutidas separadamente, porque a humanidade não sobreviveria sem os recursos naturais e que o uso indiscriminado e irracional de tais recursos geram a degradação ambiental e mudanças significativas no ecossistema.

Apesar dessa necessidade, a busca pelo equilíbrio entre produção e consumo ainda é um desafio a ser enfrentado nas próximas décadas.

Gestão ambiental e sustentabilidade já fazem parte da plataforma de campanha de muitos políticos, mas o problema ainda está longe de ter uma solução final.

Texto nas Atitudes Sustentáveis

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