Revista EngWhere
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ÉTICA É O MELHOR NEGÓCIO - John C. Maxwell
Ano 09 • nº 81 • 15/10/2011
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ORÇAMENTOS, PLANEJAMENTOS E CANTEIROS DE OBRAS
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Nesta Edição
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Ética Apologia à Ética
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Meio Ambiente A Gestão do Meio Ambiente nas Cidades
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Editorial Dificuldades de Nossa Missão Ética
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Marketing Engenheiros & Engenheiros
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Comportamento Inteligências Convenientes
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O Artigo do Mês (ou a baba do despeito)
A grande imprensa brasileira, indignada com o título recebido por Lula, o estadista, não se contém e faz feio em París. Até jornalista argentino se constrange com as palhaçadas que saem das redações da Globo, da Folha, do Estadão, e correm o mundo.
Lula em Paris: imprensa sabuja dá vexame Da Redação de Carta Capital
Circula há alguns dias na internet um debate sobre o mérito de o ex-presidente Lula ter recebido o título de Doutor Honoris Causa do Instituto de Estudos Políticos de Paris, mais conhecido como Sciences-Po, na terça-feira 27. Em seu blog Balaio do Kotscho, no R7, o experiente jornalista resume a vergonhosa cobertura dos colegas brasileiros. Confira:
Por que Lula e não Fernando Henrique Cardoso, seu antecessor, para receber uma homenagem da instituição? Começa assim, acreditem, com esta pergunta indecorosa, a entrevista de Deborah Berlinck, correspondente de O Globo em Paris, com Richard Descoings, diretor do Instituto de Estudos Políticos de Paris, o Sciences- Po, que entregou o título de Doutor Honoris Causa ao ex-presidente Lula, na tarde desta terça-feira. Para outro colega, pareceu estranho premiar um presidente que se orgulha de nunca ter lido um livro. Resposta de Descoings: “O antigo presidente merecia e, como universitário, era considerado um grande acadêmico (…) O presidente Lula fez uma carreira política de alto nível, que mudou muito o país e, radicalmente, mudou a imagem do Brasil no mundo. O Brasil se tornou uma potência emergente sob Lula, e ele não tem estudo superior. Isso nos pareceu totalmente em linha com a nossa política atual no Sciences- Po, a de que o mérito pessoal não deve vir somente do diploma universitário. Na França, temos uma sociedade de castas. E o que distingue a casta é o diploma. O presidente Lula demonstrou que é possível ser um bom presidente, sem passar pela universidade.” ...
Em seu discurso de agradecimento, Lula disse: “Embora eu tenha sido o único governante do Brasil que não tinha diploma universitário, já sou o presidente que mais fez universidades na história do Brasil, e isso possivelmente porque eu quisesse que parte dos filhos dos brasileiros tivesse a oportunidade que eu não tive.” Para certos brasileiros, certamente deve ser duro ouvir estas coisas. É melhor nem ficar sabendo.
Leia o artigo completo em...
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Desencarna Leão . Editorial
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15 OUTUBRO 2011
Dificuldades de Nossa Missão Ética
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Há uns 10 anos, ao definirmos um prazo para a prestação de suporte aos nossos softwares, deparamo-nos com um conflito ético digno de um editorial.
Todos os softwares de engenharia do mercado ou cobravam pela prestação do serviço ou estipulavam um prazo máximo de uns 3 meses para o sacrifício.
Ainda continuam assim.
Ora, imaginávamos nós, prestar suporte não é nada mais do que falar e ajudar colegas, engenheiros como a gente, e a cobrança ou a restrição deste contato, seriam incompatíveis com a dignidade profissional e, se não exageramos, o próprio Código de Ética.
Como a definição foi mais ética que comercial, fizemos constar em nosso contrato de fornecimento, também inusitadamente, parte do próprio Código de Ética da profissão, para reger nossas vendas, nosso relacionamento e outros brindes de praxe.
Evidentemente que não estávamos querendo dizer com isto que o suporte seria prestado até que uma fatalidade leve um dos dois para outro mundo, não somos tão cavernosos, mas, tão somente, que não seria expirado por nossa vontade, desde que estejamos aptos e capazes e desde que o coleguismo seja mantido (o código de ética no contrato foi para isto).
Seria fácil se todos soubessem o que é Ética ou ao menos se dignassem a ler o seu código.
Seria fácil se pudessem entender que um profissional possa querer oferecer um pouco de si, à Engenharia, ou ser um pouco mais útil que as contumazes fofocas e conversinhas que infestam a internet, com seus foruns e grupinhos infestados de gente falando pelos cotovelos.
Esbarramos nos prepotentes, que não conseguem entender outro código, trato, regra, lei, pacto ou bom senso, que não seja o "venha a nós".
"Coleguismo" é sinônimo de galhofa nos seus dicionários.
Este mês, com um cinismo doentio, um desses dito-cujos, sitiado em Rondônia, com mais direitos que leão-de-chácara em boate de mulher dama, fez-nos entender seu inconteste direito de, com base no código de defesa do consumidor, receber suporte mesmo se estivermos numa UTI, alguns minutos antes de passarmos desta para a melhor, desde que clinicamente vivos: prazo de sua soberania diuturna sobre nós, já que nos fez o favor de adquirir um produto nosso, embora sendo uma ferramenta destinada ao seu próprio desenvolvimento profissional.
Interessante é ver como conseguem se colocar tão alto a ponto de receber conhecimento como se eles é que estivessem nos prestando um enorme favor. Contrato e Código de Ética que se danem.
Entretanto, traindo-se com mentiras e tentativa de chantagens em telefonemas anônimos para nos amedrontar, sempre traem-se, deu-nos o direito de cortar-lhe o suporte por quebra da dignidade profissional (e do contrato). Tudo por falta de empatia, a capacidade de sentir o que o outro sentiria se em seu lugar estivesse.
Este texto, que permanecerá exposto na internet, procura oficializar o fato, mas aproveitamos a deixa para reafirmar que de fato não queremos e não nos interessamos em vender a quem não sabe se comporta de maneira ética, e estendemos nosso desamor, aos prepotentes, aos mentirosos e aos fofoqueiros em geral.
Aos éticos mais minuciosos (os chatos de carocinho) alertamos que somos aposentados e sexagenários, e que o suporte não deverá ser tão longo como o termo sugere.
Caso o artigo sirva para oficializar a regra muito bem, caso contrário que ao menos menos mostre como é difícil a vida dos desenvolvedores. Ficamos riquíssimos, é verdade, mas dá uma canseira!
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Ética e Dignidade Profissional (ensaios)
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OUTUBRO 2011
Apologia à Ética
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Diferentemente do que se pensa, a Ética não é assunto complicado ou exclusivo para os intelectuais. Complicado é deixar de segui-la, pois está cada vez mais obrigatória. Ninguém fará negócios com quem não se comporta de maneira ética, ou seja, o prejuízo atingirá o bolso do desinfeliz. Demonstrando que o assunto tem simplicidade franciscana, e perfeitamente cabível tanto nos relacionamentos mais pios quanto ilegais, apresentamos, ainda que rapidamente, 2 códigos de ética: um para o crime (organizado ou não), e outro para as religiões em geral e cristãs em particular. Na verdade quem mais precisa de ética, atualmente, é a Grande Imprensa, mas nosso estômago não está para tanto. Para ambos os casos nos propuzemos 2 ambiciosos objetivos: 1) melhorar o mundo que vivemos e, 2) levar a dignidade aos setores envolvidos, por meio de simples regrinhas de conduta. Não vemos outras funções da Ética tão importantes. Antes, alertamos ao leitor não sair por aí, como nós, redigindo códigos de ética a 3 por 4 que poderá se dar mal: as pessoas sempre acham que ética e bom senso já têm o suficiente. Nada mais cafona e distante da verdade. Há de se notar ainda que embora a Ética seja lucrativa em quase todas as atividades humanas, em um grupo nunca surte efeito: o dos cínicos, subdivisão dos caraduras, que nem a pena de morte logra êxito.
O Código de Ética das Religiões (insertos de S. Paulo, G. Gil e J. Cristo)
Amai ao próximo como eu vos amei. Se eu quiser falar com Deus tenho que calar a voz. A caridade é paciente, ...não se ensoberbece; ...não se irrita.
A humildade é obrigação não só dos discípulos, mas de toda Igreja que se diz cristã.
1. É vedado às religiões incitar o ódio, a raiva ou a irritação em seus semelhantes. “Tudo, porém, seja feito com decência e ordem...” - Paulo). As buzinas, os alto-falantes, os tambores, os trombones e cantos desafinados, os gemidos e uivos, são ensinamentos satânicos que se prestam para flagelar os idosos, afetar os bebês (com o sistema nervoso ainda em formação), torturar os musicistas, atrasar os estudantes, mortificar os sábios, provocar rancor e atormentar os homens de paz e verdadeiros cristãos. Também por desrespeitar o descanso do trabalhador em seus sacro-santos momentos com a família, tal folia é uma das maiores vitórias de satanás em sua vontade implacável de trazer o inferno para perto da terra;
2. Todas as religiões são boas, exceto as que pregam o contrário;
3. O preconceito, o racismo, a intolerância, a xenofobia, são armas do anticristo, e a religião que as incentiva ou permite, está antecipando e preparando o terreno para sua vinda. O monogenismo, ou seja, um ancestral comum a toda a humanidade, é o ponto de concorrência entre a Ciência e a Religião;
4. Os templos estão proibidos de fazer mais que 35 milagres por seção, que é a quantidade de milagres publicados de Cristo durante sua vida na terra. São vedados o comércio de milagres e a franquia de filiais, comuns no Brasil, país místico por excelência;
5. As igrejas não devem aceitar que qualquer de seus freqüentadores ou membros usem seu nome para encobrir negócios ilícitos;
6. Não tem valor ou sentido a igreja que não faz do combate à fome a sua mais importante missão. “Pois se eu falar as línguas dos homens e dos anjos, e não tiver caridade, sou como o metal que soa, ou como o sino que tine”.
O Código de Ética dos Bandidos do Morro
Seja como o Mineirinho, que foi querido na comunidade e virou herói nas páginas de Clarice Lispector, seguindo as 5 regrinhas básicas abaixo.
1. Não assalte quem está prestando-lhe um favor, fazendo-lhe algum um bem, oferecendo-lhe uma carona ou prestando-lhe um serviço (como caixas de banco ou de lotérica). Há muitas opções que não maculariam a consciência nem de Francisco de Assis;
2. É indigno de seu ofício assaltar assalariados e outros miseráveis, ou quem ganha menos que você. Observe, por exemplo, os que se enriqueceram da noite para o dia, e faça um favor à sociedade.
3. Habitue-se a ceder uma parcela do que arrecada aos pobres, como também aos seus pais.
4. Se o anel da madame demora a sair não vá cortar-lhe os dedos por isto. Ao assaltar uma residência não faça suas necessidades em cima da mesa. Não se trata de compaixão. As sacanagens não são produtivas e quem ganhará com elas será somente a imprensa, que terá meses de assunto para ficar martelando.
5. Porte-se como bicho somente com quem lhe dispensa tal tratamento.
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A Revista nas Redes Sociais
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Ênio Padilha . MARKETING EMPRESARIAL
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30 AGOSTO 2011
Engenheiros & Engenheiros
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Em abril de 1987, um tanto indignado com o que eu vi nos primeiros meses de atuação como engenheiro, escrevi um texto bastante agressivo, combatendo o profissional padrão, que ficava sentado atrás da sua prancheta esperando que algum cliente, tangido pelas leis, viesse contratá-lo.
Na época, eu queria publicar o escrito, mas alguns "colegas" me desestimularam com o argumento de que eu era muito novo na coisa e não sabia com quem eu estava me metendo.
Hoje, exatamente por saber com quem estou falando, sinto-me à vontade para publicar, na íntegra, o texto "perigoso". As pessoas a quem ele vai perturbar não representam perigo algum, a não ser a si mesmas e à Engenharia, enquanto atividade digna e importante.
Felizmente, passados tantos anos, muita coisa mudou e o pensamento de muitos profissionais mudou também. Mas o texto serve, de certa forma, para dar uma idéia de como era encarado o exercício profissional naquela época.
Este artigo está publicado aqui porque ele terá uma sequência, na semana que vem, motivada pela reação de alguns colegas a uma palestra que eu fiz na abertura do 16º Congresso da ABENC, semana passada, em Cuiabá. Aguardemos.
ENGENHEIROS & ENGENHEIROS
Quem nunca ouviu alguém fazer um comentário acerca da importância que tem a assinatura de um engenheiro num projeto, seja de uma casa, de um prédio, de uma indústria ou seja lá o que for?
Ate aí, tudo bem. O problema é que, para a imensa maioria dos brasileiros, a importância do engenheiro só se evidencia na sua assinatura, não no seu trabalho.
Para boa parte da sociedade, o engenheiro "serve para assinar os projetos, permitindo assim que se dê legalidade aos processos de construção em geral".
Se as leis que obrigam o cidadão a apresentar um projeto (assinado por um engenheiro) para fazer sua construção simplesmente deixassem de existir, muitos engenheiros ficariam em maus lençóis.
Por quê? É que, por razões culturais, por razões conjunturais e pela soma de pequenas e grandes ações ao longo dos últimos 10, 15, 20 ou 30 anos, o comodismo, a incapacidade e a visão torta da sociedade e dos próprios engenheiros criaram um estado de espírito nos profissionais que é, no mínimo, suicida.
No longo prazo, aqui no Brasil, todas as leis têm efeito colateral. No caso da engenharia o efeito é terrível: com a existência das leis que obrigam o cidadão a apresentar um projeto (assinado por um engenheiro) o brasileiro comum, obcecado pela idéia de "levar vantagem", corre do "prejuízo" tentando, na pior das hipóteses, fazer com que essa assinatura custe o menos possível.
Do outro lado, o engenheiro, obcecado pela idéia de fazer cumprir a lei que o beneficia, corre atrás do "lucro", esquecendo-se de "vender" seu serviço (convencer o cliente de que existem vantagens reais na contratação dos seus serviços).
Já não se fala mais em projeto. Fala-se em assinatura do projeto.
Não se fala mais em soluções tecnicamente viáveis e economicamente interessantes. Fala-se em regularização burocrática, cumprimento da lei, aprovação na prefeitura...
Fantasticamente, os engenheiros parecem não se importar com isso. Sentados confortavelmente atrás de suas pranchetas, ficam esperando que os clientes apareçam, tangidos pelas leis "protetoras", à procura de um projeto (leia-se documento) assinado, de acordo com a lei.
Muitas vezes até, o cliente já traz o projeto pronto. Só precisa da assinatura. E o "engenheiro" nem fica com vergonha. Assina com prazer.
O prazer de um insensato! De alguém que pensa ser muito importante, mas que assina seu próprio certificado de incompetência e de estorvo na sociedade.
O engenheiro, que deveria ser a solução, transforma-se em parte do problema.
Um mal, infelizmente, necessário.
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Ênio Padilha
Engenheiro, escritor e palestrante.
Formado pela UFSC, em 1986, especializou-se em Marketing Empresarial na UFPR, em 1996/97.
Escreve regularmente e seus artigos são publicados, todas as semanas, em diversos jornais do país.
Leia outros artigos no site do Especialista: www.eniopadilha.com.br eniopadilha@uol.com.br
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E-mails Recebidos
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01 a 30 SETEMBRO 2011
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Estou enviando um Link de acesso a todas as revistas Veja, editadas pela Abril nesses últimos 40 anos (atualizado até a penúltima revista da banca). Vitor
Muito bem Vitor!
Só assim poderemos apreciar, do alto de nossa ingenuidade, a Veja apoiando e falando bem da ditadura em inúmeras reportagens de capa e nas entrelinhas; se situando em cima do muro ao se referir a Chico Buarque; espinafrando Elis Regina, Mário de Andrade e Wolfgang Amadeus Mozart. Há um artigo imperdível do Diogo Retardado Maynard falando mal de Carlos Drummond de Andrade. São recomendados, em especial, os últimos 9 anos, em que a revista deixa as palhaçadas para se desbundar na baixaria, escrevendo números inteiros só para espinafrar Lula, nosso único presidente. Muito bacana, desta época, é sua justificativa sobre a bomba atômica de papel que jogaram na cabeça do Serra, o jumento. Também sua teoria sobre a varinha mágica do FHC, o fui-eu-quem-fiz. Outra jóia são suas teses para que nos desviemos da China, de Hugo Chaves (e do restante da América Latina), da Índia e da África, justamente o caminho de nosso desenvolvimento. Com a coletânea vem um banco de dados inédito: nas Cartas dos Leitores encontram-se relacionados, nas subscrições, os maiores bajuladores nacionais das últimas décadas. Se você não estiver entre eles, pelo seu e-mail, o classificamos como bajulador de segunda linha da Veja. Seus fundadores já a abortaram, e oferecida ao Murdock para adquirir, ele recusou terminantemente alegando que seu gosto pelas porcarias não chega a tanto. Abraços
Boa tarde. Seguem press release e fotos sobre o novo guindaste do grupo Sany Heavy Industry. Considerado o maior do mundo com capacidade içamento 3,6 mil toneladas, é um marco na indústria mundial de equipamentos pesados. Até então, o guindaste sobre esteira de maior capacidade no mercado mundial era de 3,2 mil toneladas. Img1 e Img2. Qualquer dúvida, por favor, me acione. Adriana Roma 11 9963 5221
Ola, Olha o que encontrei: depois de 14 anos de trabalho, o maior túnel do mundo está “quase pronto”, Ver clicando aqui André
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Adilson Luiz Gonçalves . COMPORTAMENTO
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13 FEVEREIRO 2010
Inteligências Convenientes
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O ser humano tem muitas aptidões, desenvolvidas em diferentes níveis, mas o “Teste de QI” não avalia todas: tem foco específico em capacidade lógica.
A “Teoria de Inteligências Múltiplas”, proposta por Howard Gardner, contribuiu para melhor avaliar essas aptidões. Afinal, Garrincha seria simplório num teste de “inteligência lógico-matemática”; mas, não há dúvida de que era um gênio, na escala de “inteligência corporal-cinestésica”. Gardner também “baixou a bola” de alguns intelectuais arrogantes, que proclamavam seus dotes mesmo onde não cabiam, mas nada faziam em prol da sociedade.
Mas, qualquer que seja a proposta de análise, ela pode gerar estereótipos ou limitações ao desenvolvimento de seres humanos. Obviamente, isso depende do despreparo ou da conveniência de quem avalia. Também varia de acordo com a reação de cada um às próprias limitações. Assim, as “inteligências” de Gardner podem ser avaliadas com “pesos” diferentes. Por exemplo: um esportista de alto nível ou um músico virtuoso, mesmo os mais arrogantes, parecem não intimidar ou incomodar tanto alguns, quanto uma pessoa com desempenho lógico-matemático notável.
Esses são reflexos de uma sociedade que celebra o entretenimento e as aparências, mas pouco valor dá à intelectualidade e à ciência, embora dependam fundamentalmente de suas descobertas e criações.
Nessa ótica, o esporte e a arte distraem mesmo quem não é esportista ou artista. Já a capacidade intelectual dos outros pode “incomodar” ou até ser objeto de discriminação. Daí é que esportistas e artistas são mais conhecidos, reconhecidos e festejados do que cientistas. Por menos expressivas que sejam as competições esportivas ou artísticas, seus vencedores são glorificados na mídia, sobem pódios, recebem medalhas e prêmios ao som de hinos nacionais. Constroem panteões para eles! Agora, qual a ênfase dada a certames literários e científicos? Às vezes os melhores classificados nem são premiados, porque, segundo alguns organizadores, isso “desmotivaria” os demais…
Ué? Ultrapassar recordes físicos é desafiador, instigante, “glorifica” o ser humano! Superar limites intelectuais é diferente? Não valorizar esses méritos não é um duplo desestímulo: para quem supera e para quem é superado?
Imaginem alguém dizer para um atleta: “Não vença, pois isso deixará seus adversários frustrados!”, ou: “Dê o melhor de si, supere-se! Mas ninguém vai saber que você ganhou, para não desestimular os demais!”.
É esse tipo de bobagem que coloca países na rabeira do desenvolvimento científico e tecnológico.
Ainda bem que agora, além do teste de QI, temos “inteligências” para todo mundo!
Muito justo! O que não é justo é ter sete inteligências com sete “pesos” e sete “medidas”, umas endeusadas e outras menosprezadas; é arraigar o preconceito do “fulano só é bom para isso ou aquilo”.
É por isso que perdemos tantas “cabeças” para os países desenvolvidos! É por isso que somos tão deficientes em pesquisa científica!
Afinal, qual é o real valor que se dá à Ciência neste país? Quando a tradição centenária dos “espertos”, que lucram com a ignorância e alienação do povo, dará lugar às inteligências que podem colocar nosso país na vanguarda positiva do Novo Milênio?
Esse potencial existe e não está restrito apenas a círculo fechados, elitistas, heráldicos, que predominam e se perpetuam em função de outro tipo de “QI”. Ele está até no mais humilde subúrbio, mas precisa de estímulos para ser revelado e aprimorado.
As “escolinhas de esporte” fazem isso e existem inúmeros “olheiros” buscando novos talentos não importa onde. Porque isso é tão raro nas escolas?
Assim, é preciso valorizar, desde o Ensino Fundamental, tudo o que contribua para a evolução física e mental do ser humano. Para tanto, o papel das instituições públicas e privadas é fundamental! Não falo apenas das instituições educacionais, mas também da mídia, das empresas, enfim, de toda sociedade. Assim, cada um poderá escolher o caminho que desejar, sendo valorizado por suas inteligências e aprendendo a conciliá-las e aprimorá-las. Mas também deverá aprender a respeitar e valorizar as inteligências dos outros.
É pela somatória dessas inteligências que nosso país transformará suas potencialidades em real evolução e prosperidade, com proveito para todos!
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Adilson Luiz Gonçalves
Engenheiro, Professor Universitário e Articulista.
Leia muitos outros artigos no site do Professor
Fones: (13) 32614929 / 97723538
algbr@ig.com.br
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Antonio Barreto - no E-mail
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15 SETEMBRO 2011
Big Brother Brasil Um Programa Imbecil
Cordel que deixou Rede Globo e Pedro Bial indignados
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Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador. Nasceu nas caatingas do sertão baiano, Santa Bárbara/Bahia-Brasil. Professor, poeta e cordelista. Amante da cultura popular, dos livros, da natureza, da poesia e das pessoas que vieram ao Planeta Azul para evoluir espiritualmente. Graduado em Letras Vernáculas e pós graduado em Psicopedagogia e Literatura Brasileira. Seu terceiro livro de poemas, Flores de Umburana, foi publicado em dezembro de 2006 pelo Selo Letras da Bahia. Vários trabalhos em jornais, revistas e antologias, tendo publicado aproximadamente 100 folhetos de cordel abordando temas ligados à Educação, problemas sociais, futebol, humor e pesquisa, além de vários títulos ainda inéditos. Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.
Curtir o Pedro Bial E sentir tanta alegria É sinal de que você O mau-gosto aprecia Dá valor ao que é banal É preguiçoso mental E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo Um programa tão 'fuleiro' Produzido pela Globo Visando Ibope e dinheiro Que além de alienar Vai por certo atrofiar A mente do brasileiro.
Me refiro ao brasileiro Que está em formação E precisa evoluir Através da Educação Mas se torna um refém Iletrado, 'zé-ninguém' Um escravo da ilusão.
Em frente à televisão Longe da realidade Onde a bobagem fervilha Não sabendo essa gente Desprovida e inocente Desta enorme 'armadilha'.
Cuidado, Pedro Bial Chega de esculhambação Respeite o trabalhador Dessa sofrida Nação Deixe de chamar de heróis Essas girls e esses boys Que têm cara de bundão.
O seu pai e a sua mãe, Querido Pedro Bial, São verdadeiros heróis E merecem nosso aval Pois tiveram que lutar Pra manter e te educar Com esforço especial.
Muitos já se sentem mal Com seu discurso vazio. Pessoas inteligentes Se enchem de calafrio Porque quando você fala A sua palavra é bala A ferir o nosso brio.
Um país como Brasil Carente de educação Precisa de gente grande Para dar boa lição Mas você na rede Globo Faz esse papel de bobo Enganando a Nação.
Respeite, Pedro Bienal Nosso povo brasileiro Que acorda de madrugada E trabalha o dia inteiro Da muito duro, anda rouco Paga impostos, ganha pouco: Povo HERÓI, povo guerreiro.
Enquanto a sociedade Neste momento atual Se preocupa com a crise Econômica e social Você precisa entender Que queremos aprender Algo sério - não banal.
Esse programa da Globo Vem nos mostrar sem engano Que tudo que ali ocorre Parece um zoológico humano Onde impera a esperteza A malandragem, a baixeza: Um cenário sub-humano.
A moral e a inteligência Não são mais valorizadas. Os "heróis" protagonizam Um mundo de palhaçadas Sem critério e sem ética Em que vaidade e estética São muito mais que louvadas.
Não se vê força poética Nem projeto educativo. Um mar de vulgaridade Já tornou-se imperativo. O que se vê realmente É um programa deprimente Sem nenhum objetivo.
Talvez haja objetivo "professor", Pedro Bial O que vocês tão querendo É injetar o banal Deseducando o Brasil Nesse Big Brother vil De lavagem cerebral.
Isso é um desserviço Mal exemplo à juventude Que precisa de esperança Educação e atitude Porém a mediocridade Unida à banalidade Faz com que ninguém estude.
É grande o constrangimento De pessoas confinadas Num espaço luxuoso Curtindo todas baladas: Corpos "belos" na piscina A gastar adrenalina: Nesse mar de palhaçadas.
Se a intenção da Globo É de nos "emburrecer" Deixando o povo demente Refém do seu poder: Pois saiba que a exceção (Amantes da educação) Vai contestar a valer.
A você, Pedro Bial Um mercador da ilusão Junto a poderosa Globo Que conduz nossa Nação Eu lhe peço esse favor: Reflita no seu labor E escute seu coração.
E vocês caros irmãos Que estão nessa cegueira Não façam mais ligações Apoiando essa besteira. Não deem sua grana à Globo Isso é papel de bobo: Fujam dessa baboseira.
E quando chegar ao fim Desse Big Brother vil Que em nada contribui Para o povo varonil Ninguém vai sentir saudade: Quem lucra é a sociedade Do nosso querido Brasil.
E saiba, caro leitor Que nós somos os culpados Porque sai do nosso bolso Esses milhões desejados Que são ligações diárias Bastante desnecessárias Pra esses desocupados.
A loja do BBB Vendendo só porcaria Enganando muita gente Que logo se contagia Com tanta futilidade Um mar de vulgaridade Que nunca terá valia.
Chega de vulgaridade E apelo sexual. Não somos só futebol, baixaria e carnaval. Queremos Educação E também evolução No mundo espiritual.
Cadê a cidadania Dos nossos educadores Dos alunos, dos políticos Poetas, trabalhadores? Seremos sempre enganados e vamos ficar calados diante de enganadores?
Barreto termina assim Alertando ao Bial: Reveja logo esse equívoco Reaja à força do mal. Eleve o seu coração Tomando uma decisão Ou então: siga, animal.
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Vilmar Berna . PARA O JORNAL DO MEIO AMBIENTE
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03 SETEMBRO 2011
A Gestão do Meio Ambiente nas Cidades
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Cada eleição municipal é uma boa hora para se repensar uma agenda ambiental para as cidades, pois sem um meio ambiente preservado, dificilmente os lugares onde vivemos alcançarão os altos padrões de qualidade de vida que esperamos e merecemos. Logo, uma cidade ambientalmente melhor não é do interesse deste ou daquele partido ou político, mas de todos. O diagnóstico todos já conhecem. Cabe pensarmos nas soluções. Bem, aqui vão algumas contribuições.
ECOLOGIZAR E MUNICIPALIZAR A GESTÃO AMBIENTAL - Preservar o meio ambiente não pode - nem deve - ser tarefa de uma secretaria ou órgão específico, mas de todos, muito menos ser tarefa apenas do poder público, mas também das empresas, ONGs, sociedade em geral. Os caminhos para essa 'ecologização' podem ser vários, depende mesmo é da decisão política dos dirigentes. Uma sugestão pode ser utilizar a própria estrutura ambiental existente para ampliar a discussão, promover a capacitação necessária, estimular e monitorar a evolução de uma forma de administrar, compartimentalizada, para outra, ecologizada. Os atuais Conselhos de Meio Ambiente poderiam ser o fórum ideal para o início dessa discussão, buscando envolver todos os órgãos dos poderes executivo, legislativo, judiciário e também a iniciativa privada e as ONGs nessa discussão, que pode se dar através de diversos seminários e audiências públicas. Uma outra tarefa fundamental é a capacitação e treinamento dos funcionários municipais para ecologizarem a administração. Esta capacitação já deveria levar em conta a necessidade de haver uma Reforma Ambiental que descentralize o licenciamento ambiental, cabendo aos municípios licenciar as atividades poluidoras a nível municipal, ficando para os estados o licenciamento intermunicipal e à União os licenciamentos que envolvam mais de um Estado, ficando os Estados e a União com papel supletivo sobre os municípios, no caso de haver abusos ou desvios. Os atuais órgãos e estruturas que cuidam do meio ambiente a nível municipal, por sua vez, ficariam com as funções de ação superelativa, orientativa, treinamento, capacitação, informação, dos demais órgãos do Poder Público municipal, além de prestar consultoria a cada órgão no sentido de buscar a correta adequação à questão ambiental. É só uma sugestão, mas haverão outras, de acordo com cada caso, o importante é ter a vontade de fazer.
ÁGUAS - Um dos maiores problemas ambientais das cidades é a carência de um sistema de saneamento adequado, o que leva não apenas à morte e contaminação de ecossistemas inteiros, mas aumentam os casos de doenças por veiculação hídrica e a mortalidade infantil. Por isso, não dá para se pensar apenas no clássico sistema de coleta, transporte e tratamento, que exige grandes investimentos e concentra a poluição em emissários. É preciso pensar também em pequenos sistemas de fossa e filtro que as novas tecnologias têm tornado com eficiência de remoção de mais de 90% da poluição. O poder público poderia incentivar estes pequenos sistemas com abatimento na conta de água e esgoto proporcional à poluição que o sistema conseguisse remover. Deveria ainda ser estimulado a formação de Consórcios por usuários de água por micro-bacias, para a gestão dos recursos hídricos, para garantir investimentos na recuperação dos mananciais das cidades, leia-se, investir em reflorestamento e preservação das matas existentes, pois são elas as responsáveis pelos poços e nascentes que abastecem as áreas que não recebem água encanada.
RECICLAR - Lixo não existe, todos sabemos. O que chamamos de lixo é só matéria prima e recursos naturais misturados e fora do lugar. Por exemplo, se o Poder Público incentivar a Coleta Seletiva, poderá devolver ao sistema produtivo toneladas de papel, plástico, metais, vidros, além de aumentar a vida útil dos atuais aterros. Os entulhos de obras que aterram margens de rios e entopem lixões podem ser moídos e se tornar em agregados para habitações populares. Os restos de comida, cascas de frutas e legumes, dão excelente adubo para hortas a serem feitas em regime de cooperativa nos terrenos vazios e abandonados das cidades, mas tudo isso só pode se tornar realidade se for coletado separado na origem. Na minha opinião, é uma ilusão pretender coletar tudo misturado e levar para uma milagrosa usina de reciclagem para ver o que pode ser aproveitado. O Poder Público pode estimular a formação de cooperativas de reciclagem o que, além de ajudar o meio ambiente, ajuda a gerar emprego e renda para a população mais pobre e sem qualificação.
ECOSSISTEMAS - O segundo maior problema ambiental das cidades, sem dúvida, é a destruição de seus ecossistemas. Além das queimadas, provocadas por balões ou pela queima do lixo não recolhido, a grande responsável pela destruição dos ecossistemas é mesmo a necessidade de moradia da população, de todas as classes sociais. Não há solução simples ou fácil neste caso, já que não dá para se decretar o fim da natalidade ou proibir o acesso das pessoas às cidades. Assim, cada novo condomínio ou loteamento precisa ser analisado com os rigores da lei, estabelecendo-se restrições que permitam o máximo de aproveitamento e preservação dos ecossistemas e das árvores, negociando medidas compensatórias, mitigadoras e reparadoras que levem no mínimo a repor em ecossistemas o dobro do que estiver sendo autorizado retirar, tudo num ambiente de transparência e da legalidade, com audiências públicas no âmbito dos Conselhos de Meio Ambiente. Nessas medidas compensatórias podem estar desde a recomposição do verde urbano quanto a obrigatoriedade dos interessados em investirem na efetiva implantação das Unidades de Conservação e criação de RPPNs (Reservas Particulares do Patrimônio Natural), para que os atuais proprietários de áreas florestadas possam ser beneficiados com abatimento de impostos além de outras vantagens.
AMIGOS AMBIENTAIS - E, finalmente, uma Agenda Ambiental precisa incluir um amplo programa de Educação Ambiental que inclua não só a conscientização da população, mas principalmente, que estimule a cidadania participativa através dos fóruns próprios. As ONGs (Organizações Não Governamentais) Ambientalistas podem exercer papel fundamental, segundo a natureza institucional de cada uma. As ONGs ditas técnicas ou profissionais, podem ser parceiras do Poder Público e empresas obrigadas a cumprir medidas compensatórias, na elaboração de projetos ambientais. As ONGs ditas de combate podem ser aliadas na fiscalização das metas, prazos e efetividade dos projetos e exigências assumidas por empresas e em projetos do próprio Poder Público, como a implantação dos serviços de água e esgoto. Estimular o voluntariado ambiental nas cidades é apenas criar canais para que o sentimento de amor e o orgulho pelas cidades, que todo morador possui potencialmente, seja transformado em energia de criatividade e ações práticas pela melhoria do meio ambiente urbano.
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Vilmar Sidnei Demamam Berna: Escritor e jornalista ambiental
- Prêmio Global 500 da ONU Para o Meio Ambiente e Prêmio Verde das Américas
- Editor da Revista do Meio Ambiente, do www.portaldomeioambiente.org.br e do boletim Notícias do Meio Ambiente publicados pela REBIA
- Rede Brasileira de Informação Ambiental vilmar@rebia.org.br
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