Elogio
O elogio é um meio muito usado, mas sempre novo de render culto à vaidade. – José de Alencar.
A principal (ou única) função do Chefe é dar tapinhas nas costas dos subordinados, além de, é claro, elogiá-los. Jamais tenha medo de fazer um elogio merecido. Algumas regras básicas para que o Elogio saia bem feito:
a) Deve obrigatoriamente ser “rasgado”. Se muito comedido certamente terá função inversa;
b) Aceita, e é de bom tamanho, ser acompanhado de gozação ao próprio elogiado. (Exemplo: nesta obra só existem um homem e meio. O homem sou eu. O meio é o Baixinho);
c) Aceita, e é de bom tamanho, a espinafração aos contrários ou mesmo aos demais ouvintes (exemplo: a honestidade de Fulano é tão grande que perto dele os demais parecem ladrões-de-galinha);
d) Não é permitido o mesmo elogio a dois indivíduos que não se bicam, estando ambos presentes, que poderão se sentir gravemente ofendidos.